O Instituto Santo Atanásio vem a público para repudiar o ato de violência e sacrilégio cometido pelo vereador Renato de Almeida Freitas Júnior (PT) e seus asseclas na tarde do dia 5 de fevereiro de 2022, quando o infame mandatário e sua horda de alienados invadiram à força e profanaram a Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Santuário das Almas) no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba.
Apesar das instâncias do pároco local para que respeitassem a sacralidade do lugar, os vândalos irromperam à força no templo sagrado de Deus e da Santíssima Virgem Mãe do Rosário com gritos ensandecidos, palavras de ordem, agitação de bandeiras de regimes políticos totalitários e injustificável brutalidade diante do altar e do Santíssimo Sacramento!
Sob o falso pretexto de uma manifestação “contra o racismo” – na verdade, grande parte deles ostentava bandeiras e camisas de partidos políticos de extrema-esquerda – os militantes fanáticos atentaram frontalmente contra as leis divinas e humanas, cometendo flagrante delito inclusive contra o artigo 208 do Código Penal, que estabelece como crime:
Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Transgrediram as leis da república e ofenderam o seu próprio Criador e Redentor para atacar uma instituição que é historicamente reconhecida como a que mais promoveu e defendeu a vida e os direitos das pessoas negras e de todas as raças humanas. A História da Igreja registra a ordenação de sacerdotes de origem africana desde os seus primeiros séculos, bem como a canonização de santos negros e a perene defesa da igual dignidade das raças.
Mesmo no período do Brasil colônia, os bispados facultavam inclusive a construção de igrejas e a instituição de confrarias independentes dirigidas por famílias negras. Alguns dos clérigos mais ilustres da nossa história colonial foram negros, como o capelão imperial, professor e notável compositor sacro Padre José Maurício Nunes Garcia (1767).
Chega a ser irônico (para não dizer ridículo) que tais manifestantes que lá externavam todo o seu ódio e hostilidade pela Santa Igreja de Cristo – elegendo-a como inimiga e alvo de ataques gratuitos – estivessem agitando bandeiras e ostentando camisas com a simbologia e a sigla do extinto regime socialista soviético: um modelo político ditatorial e totalitário russo (portanto, eslavo, isto é, branco!) e que foi o responsável pela extermínio de não menos que 20 milhões de pessoas no século passado!
Outros militantes traziam símbolos do PT e de outros partidos comunistas brasileiros. Será que nunca lhes passou pela cabeça pesquisar um pouco sobre os flagelos dos regimes comunistas africanos que, apoiados pela União Soviética, perseguiram e mataram milhões de pessoas negras em países como Angola, Zimbábue, Somália e Etiópia? Até quando se deixarão manipular cegamente por oportunistas políticos canalhas como Renato Freitas, que usam a bandeira da “negritude” para servir a interesses próprios e partidários, arregimentando uma massa de manobra fanatizada e completamente alienada da realidade das coisas?
Por tudo isso, condenamos veementemente a atitude ímpia do vereador e dos demais profanadores pela sua incivilidade, barbárie e demonstração de selvageria ao violar um espaço sagrado com tamanho desrespeito!
É hora de nos enchermos de santo fervor e seguirmos o exemplo perfeitíssimo de Nosso Senhor e Mestre que, com muita justiça e santa ira, derrubou as mesas e expulsou a chicotadas os ímpios cambistas que profanavam o templo (S. João II, 15).
Se não protegermos os direitos de Deus e as coisas santas, se não zelarmos pelo que é sagrado para nós e não nos levantarmos para defender nossas igrejas, em breve eles se sentirão à vontade para violar não apenas os nossos templos e espaços de culto, mas também os nossos próprios lares! Se nós nos omitirmos, eles irão crescer em ousadia e avançar cada vez mais sobre tudo o que nos pertence por direito. Se deixarmos pra lá, em breve já não haverá mais nada para proteger.
Assim, pedimos filialmente ao Sr. Arcebispo de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, bem como a todos os católicos devotos e conscientes da cidade para que se manifestem abertamente contra os responsáveis pelo execrável sacrilégio e tomem as devidas providências legais (nós o faremos!) para que eles sejam punidos e atos similares não se repitam e não se tornem comuns nas igrejas de nossa arquidiocese!
Também convidamos a todos para que estejam conosco no ato público de oração em desagravo ao Santíssimo Sacramento e à Virgem Senhora do Rosário. Estaremos reunidos para este fim na própria igreja de Nossa Senhora do Rosário e informaremos em nossas redes sociais a data e o horário do ato de desagravo. Compareça!
INSTITUTO SANTO ATANÁSIO,
Curitiba, 06 de fevereiro de 2022.