Nesta estreia do ISA ContraTalk, o programa de opiniões e análises do Instituto Santo Atanásio, comentamos sobre o interesse da Secretaria de Comunicação da CNBB em relação aos influencers católicos, ou, como eles mesmos chamaram, “missionários digitais”
Matérias abordadas:
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- 2. A polarização social e política, iniciada em 2013, contou já naquela época com os recursos das mídias digitais. Nos últimos anos esses recursos se multiplicaram ao infinito, levando à exacerbação da polarização tanto na sociedade quanto na Igreja. O combate às fake News e à desinformação deu origem a várias iniciativas nos últimos anos, como a promovida por vários grupos dedicados à difusão de informação nos meios tradicionais (jornal, rádio e TV) e nas novas mídias. O acompanhamento do que é veiculado nas mídias religiosas tem sido feito de forma mais tímida, em instituições dedicadas à pesquisa ou em organizações não governamentais, como a da Casa Galileia, que elabora um relatório semanal denominado “Cristãos nas redes”. A CNBB deveria pensar seriamente na criação de algum tipo de observatório ou de instância que poderia ajudar os fiéis católicos a discernirem o que é veiculado nas supostas “mídias católicas”. Nos idos da década de 1980 falava-se de “leitura crítica dos meios de comunicação”. Seria necessário também avançar na criação de um sentir comum ao redor dos grandes eixos da teologia do Concílio Vaticano II, a serem assegurados e difundidos nos canais de TV que se dizem de inspiração católica e nos Influencers que dizem falar em nome da Igreja (p. 39)
Fonte: O São Paulo
Fonte: CNBB