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Centro Dom Bosco e a Missa Afro: Desconstruindo a narrativa da heresia esquerdista

G1 distorce o episódio envolvendo Centro Dom Bosco e "Missa" Afro
Quando a imagem da matéria já é capaz de desmentir seu título

Ansiávamos escrever este artigo, mas somente agora à noite o Centro Dom Bosco (CDB) lançou um vídeo (está ao final do artigo) dando sua respostas aos fatos que ocorreram na Igreja do Sagrado Coração de Jesus do Rio de Janeiro. A partir das evidências coletadas, será possível através desse artigo desmontar a narrativa que até então a esquerda tentava emplacar.

Vamos então explicar o que aconteceu e o modo distorcido com que costuma atuar a mentalidade esquerdista nesses casos.

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Por ocasião do dia da consciência negra, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus localizada na zona sul do Rio de Janeiro, decidiu celebrar uma “Missa Afro”, onde tentam chamar de inculturação o que é de fato abuso litúrgico (danças, palmas, etc). Eis o primeiro truque da narrativa esquerdista.

Antes do início da missa, membros do Centro Dom Bosco tentaram falar com o pároco para alertar que tal tipo de missa é contrária à liturgia católica, que sua execução configuraria abuso litúrgico. Ao direito do católico falar suas preocupações em relação a assuntos de fé ao padre, a narrativa esquerdista deu o nome de impedimento: tentaram impedir. A distância entre impedimento e esclarecimento liturgico-doutrinal é imensa. Qualquer pessoa de bom senso saberia a diferença entre tentar impedir um professor de dar aula e de conversar com o professor sobre erros teóricos e/ou práticos de sua doutrina. A narrativa esquerdista, porém, que ou não tem bom senso ou é má intencionada, não quer saber disso, troca o trigo pelo joio.

O show de injustiças não pára por aqui.

Não tento obtido êxito na tentativa de esclarecer o padre em sua empreitada de litúrgico-abusiva, os membros do Centro Dom Bosco então avisaram que iriam acompanhar a missa rezando o terço em desagravo. A isso a narrativa esquerdista deu o nome de tumulto. O vídeo do CDB prova que estavam quietos e que, pelo contrário, os membros do centro católico é que foram tumultuados pelos entusiastas da missa sacrílega.

Aqui há um efeito psicológico de projeção, típico de quem não tira a trave dos olhos. Os tumultuadores acusaram os que estavam em silêncio, rezando, de terem tumultuado a missa. O subjetivo dos revolucionários transpassou o que é objetivo e real. Sentiram-se incomodados (sentimento subjetivo) e acusaram os que estavam em silêncio (situação objetiva, real) de tumultuar. Aqui fica evidente a histeria da narrativa esquerdista: o apreço pelo real passa longe, a desonestidade desponta. Umas das cenas captadas pelas câmeras do CDB não deixa de ser curiosa e elucidar este fenômeno: o maior agitador em favor da missa afro levou uma advertência do guarda, porque, reclamando do tumulto pós-missa, ele mesmo estava tumultuando por estar exaltado. Alma de Sartre aqui: o inferno são os outros.

Somado a isso, houve também o elemento e mentira deliberada: quando a mídia começou a noticiar o ocorrido já pela manhã (somente levando em conta a versão esquerdista), contou-se por testemunhas (somente o lado esquerdista) que estavam rezando em voz alta, atrapalhando a tal missa afro. O vídeo do CDB desmente o testemunho. A oração em voz alta só foi feita após a missa, em ato de desagravo.

Vale ainda a pena citar outros artifícios desonestos da narrativa esquerdista quanto à divulgação matutina do ocorrido. O Centro Dom Bosco não foi citado pelo seu nome, mas como grupo conservador. Do modo como foi “testemunhado” o caso, os conservadores malvados, intolerantes religiosos, tentaram impedir uma missa tradicional, que acontece a mais de 10 anos, e causaram confusão. O que não podemos deixar passar despercebido é que são 10 anos de missa sacrílega, pois é o Magistério que determina as regras litúrgicas. Podemos dizer que tal tipo de missa é tradicional em um mesmo sentido de dizer que é tradicional o PT saquear o Brasil, pois passou 13 anos fazendo isso.

Outra desonestidade da narrativa esquerdista é chamar de intolerância religiosa àquilo que é zelo litúrgico e ato de desagravo. A que ponto chegamos: católico rezar o terço em silêncio, durante a celebração, tornou-se ato de intolerância, de racismo, de fascismo (ver vídeo do CDB abaixo).

Por fim, mas não menos importante, a contradição do padre. Primeiro foi alertado de que tal estilo de missa não condiz com a liturgia católica, configurando abuso litúrgico e sacrilégio. Depois, fez um discurso antes de iniciar a missa, alegando que não estaria fazendo nada de errado e, ao mesmo tempo, querendo proibir que a missa fosse filmada. Como? Se não há qualquer problema nesse tipo de missa (mas há muitos), por que tal sigilo visual? A pose diz uma coisa, os mandatos (de chamar a polícia, por exemplo) outra! Se realmente tivesse a convicção de estar realizando uma missa correta e genuinamente católica, por que tentar esconder a vela embaixo do alqueire?

Um vídeo de 10 minutos do CDB foi o suficiente para dissipar as trevas das mentiras e engodos da narrativa esquerdista. A luz dissipou as trevas. A própria Rede Globo chegou a noticiar em seus jornais televisivos o episódio. Sim, a mesma Globo que se cala diante do fato de igrejas estarem sendo destruídas pelo vandalismo praticado por revolucionários no Chile. Contradição? Não! Método: sua preocupação não é com a religião católica, mas com a ideologia que dela tenta se apropriar. A ideologia, por sua vez, distorce a fé e a fé distorcida produz abusos litúrgicos. Assim, cabe ao católico, em exercício de piedade, denunciar tais ataques à fé e denunciar os abusos. Parabéns ao Centro Dom Bosco!

Viva Cristo Rei

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