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Militância gay inaugura “coletivo” dentro da PUC-PR

Coletivo LGBT na PUC-PR
Por Luiz

Ato simboliza carta branca da instituição “católica” para grupo homossexual crescer e se proliferar mediante irrestrita influência, propaganda e recrutamento em seus domínios

No dia de ontem, 4/09, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná sediou um evento cuja realização podemos classificar como deplorável para qualquer instituição de ensino que se pretenda católica. Foi fundada uma agremiação homossexualista denominada “Coletivo Estudantil Diversidade” em um evento marcado para acontecer das 19h às 20:30h em um dos auditórios da universidade. Compuseram a mesa do evento uma médica feminista e militante do movimento lésbico, um assessor jurídico de gruposLGBTQI+” e, por incrível que pareça, o pós-doutor em Teologia Moral e Familiar e professor de Ética Sexual da PUCPR Padre José Rafael Solano. Com isso, o dito “coletivo pró-diversidade” se firma na PUC como uma entidade reconhecida academicamente e totalmente livre para levar a cabo uma campanha de normalização e disseminação das condutas homossexuais dentro de uma instituição de ensino cujo “catolicismo”, se ainda há algum, parece agonizar em seus últimos suspiros às portas da morte.

Urge levantarmos aqui alguns sérios questionamentos diante desta ocorrência funesta. Por acaso é admissível uma universidade apresentar-se como “católica” e abrigar eventos e grupos que atacam frontal e descaradamente a lei natural referente à sexualidade e vilipendiam os princípios mais básicos da moralidade cristã? Uma instituição de ensino que agrega milhares de estudantes todos os anos e que deveria transmitir-lhes os valores imutáveis do Evangelho de Cristo e ser comprometida com o salutar ensinamento católico em todas as áreas da vida humana está porventura cumprindo a sua função ao albergar e favorecer grupos que aviltam e confrontam objetivamente aqueles valores?

Não, isto não é admissível, caro leitor. Afirmamos, sem medo de errar, que a PUCPR não apenas está deixando de cumprir sua missão sagrada, como está traindo-a patentemente! E não podemos nos calar diante disso, fingir que está tudo bem, que “são os novos tempos”, que “é tudo normal no século XXI” e aceitar passivamente este vil acinte, que se soma a tantos outros atos intoleráveis de corruptor aparelhamento das estruturas da Santa Igreja e de suas instituições de ensino! É lamentável que as universidades, nascidas no bojo da cristandade medieval e sob as asas da Mãe Igreja, agora se voltem contra a sua benevolente instrução e pretendam, mesmo as que são confessionalmente católicas, converter-se em aparelhos de difusão do desnorteamento moral e do pecado!

Tal ato configura uma sabotagem direta dos princípios que deveriam, em tese, nortear a PUCPR, de acordo com os documentos e orientações do Magistério da Igreja sobre a educação católica. Uma universidade católica deveria ser sempre um meio de salvação para os que nela estudam, não de confusão e perdição! Nosso Senhor Jesus Cristo não fundou a Igreja para que as suas instituições de ensino se prestassem a servir às demandas infames do mundo ou facilitassem a abjeta propaganda do gayzismo militante!

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Trata-se, portanto, de um ataque que se dirige não apenas contra a formação moral dos jovens, contra a sacralidade da família natural e contra a missão salvífica da Igreja, mas também contra o próprio Cristo Senhor Nosso, Verbo e Sabedoria Incriada do Deus Altíssimo. Ele é o Autor de toda a lei natural, Fundador pessoal da Igreja e da própria instituição familiar, e em nome d’Ele e conforme o Seu juízo eterno e inequívoco é que as autoridades eclesiásticas e acadêmicas deveriam pautar todas as suas decisões e concessões, mormente no que diz respeito ao que acontece dentro das instituições de ensino eclesiásticas! Não há critério mundano, ideologia ou modismo que mereça se sobrepor à sábia e santa Lei Divina.

A PUC é responsável diante de Deus, no tocante à formação moral e à instrução científica de nível superior, pelos jovens universitários que a frequentam. Aqueles que a administram inevitavelmente terão um dia que responder diante de Justo Juiz pela salvação ou danação daqueles milhares de estudantes cujas almas lhes foram confiadas! É manifesto que pelo menos uma injustificável negligência e uma nociva permissividade dos dirigentes da universidade diante das últimas tendências ideológicas e comportamentais em voga têm facilitado que grupos perniciosos, mui interessados em transformá-la em instrumento de subversão e libertinagem, deem as cartas na instituição!

Infelizmente, não é segredo que a PUC há muito serve como veículo de propaganda ideológica anticatólica e caixa de ressonância do discurso de grupos promotores do relativismo, da iniquidade, da degradação espiritual, do esfacelamento ético e da cultura da morte. Há pouco mais de um ano, no dia 14 de agosto de 2018, essa mesma universidade sediou, em um evento para os calouros do curso de Direito, uma palestra de apologia do crime de aborto sob pretextos “sociais” e de “saúde da mulher”, como geralmente alegam os promotores desta forma de infanticídio. Na ocasião, a palestra foi chamada de “debate”, mas paradoxalmente foi protagonizada, conduzida e controlada do princípio ao fim por uma professora favorável à legalização do assassinato de crianças em gestação, sem que houvesse uma única liderança pró-vida convidada com antecedência e preparada para disputar com ela nos argumentos, de modo que coube a uns poucos estudantes despreparados que estavam na plateia esboçar alguns questionamentos às alegações da professora. O mesmo que se repete diariamente em milhões de salas de aula manietadas por doutrinadores embusteiros Brasil afora.

No nosso caso específico, estamos falando também de uma universidade “católica” que reconhece e certifica um “clube de leitura feminista”, não obstante o pérfido feminismo revelar-se cada dia mais, com suas implicações espirituais e sociocomportamentais degradantes, como a causa mesma das agruras e fracassos existenciais de incontáveis mulheres nos nossos dias, conforme estudos recentes têm mostrado. Estamos falando de uma universidade “católica” onde indivíduos ligados a partidos comunistas podem até mesmo compor uma chapa para concorrer ao Diretório Central dos Estudantes. Se vitoriosos, terão o seu QG partidário incrustado nas próprias dependências do campus! Não sejamos ingênuos: não estamos falando de meros ativistas com “consciência social”. Estamos falando de militantes fanatizados a serviço de uma facção política responsável pelo extermínio de dezenas de milhões de pessoas inocentes, só no século XX!

Ora, se existe até mesmo uma ideologia genocida e totalitária crescendo e se proliferando na PUC, o que lhe resta de “católica”!? Ei-la então impregnada não pelo doce perfume do cristianismo, mas pela pestilência asquerosa de uma doutrina política materialista e ateísta que causou incomparavelmente mais mortes e destruição do que o nazismo! Mesmo nas suas formas mais abrandadas e atualizadas, a ideologia socialista provou ter um tremendo potencial para gerar deterioração e caos institucional, empobrecimento intelectual, problemas sociais diversos e escândalos de corrupção de proporções inéditas, como nos ensinou a história recente do Brasil!

Mas se a presença de nazistas concorrendo ao DCE da PUCPR geraria um escândalo imenso e provocaria quiçá até um apelo nacional por justiça, levando a um clamor geral pela expulsão daqueles sectários hitleristas, por que raios a presença de comunistas, historicamente mais fanáticos, mortíferos e desumanos do que quaisquer outros militantes políticos, é tratada com aparente naturalidade? Seria, talvez, porque as próprias autoridades acadêmicas veem com indesculpável condescendência ou até execrável simpatia a nefanda e venenosa doutrina de Marx? É o que parece.

Muitas outras questões poderiam ser levantadas aqui no tocante à falta de uma identidade coerente e verdadeiramente católica na PUCPR.

Poderíamos pôr ainda em questão desde a arquitetura disforme da igreja que há no campus, que mais parece um malogrado experimento arquitetônico modernista cultuador da Bauhaus do que um templo consagrado ao Deus criador de toda beleza e três vezes Santo, até a superficialidade de suas campanhas voltadas para os problemas emocionais e dilemas existenciais que os jovens enfrentam hoje. O estado de angústia, tristeza e desorientação crescente entre os universitários, muitos deles oriundos de famílias fragmentadas e espiritualmente deficientes, não pode ser sanado em um ambiente estudantil cada vez mais saturado de insanidade, confusão, dissolução, vícios, niilismo e permissividade.

O que pode, de fato, resgatar essa geração angustiada e moralmente extenuada pelos descaminhos da pós-modernidade é um catolicismo autêntico, um encontro real e transformador com o único Caminho que nos revela a Verdade e nos conduz à plenitude da Vida. É este encontro benfazejo que a PUC deveria facilitar aos seus estudantes! Eles são de uma geração que está como está porque carece de um sentido integral e coeso, de um norte seguro, de uma fé sólida e esperançosa, de uma orientação existencial consistente e redentora para suas vidas! Eles não precisam de mais do mesmo que já lhes é oferecido pela grande mídia, pelas influências deletérias que os cercam e pela mentalidade pagã hegemônica. Precisam daquilo que o mundo lhes nega, não das licenciosidades que o mundo já lhes oferece em profusão sem que nada disso possa satisfazê-los e realizá-los! Será que os dirigentes da PUC são incapazes de enxergar algo tão óbvio!? Mas, enfim, paremos por aqui, embora a lista de medidas e licenças questionáveis desta instituição pudesse ainda ser estendida quase que infinitamente.

Reflitamos nessas questões e supliquemos o tão necessário auxílio divino e a intercessão de São Tomás de Aquino e a da Santíssima Virgem Maria, a Sedes Sapientiae, pela regeneração das instituições de ensino e por seus responsáveis, para que tenham sabedoria e coragem para cumprir honradamente o seu sagrado dever para com Deus e para com as almas dos discentes que lhes foram confiados. Ave Maria…

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