Se por um lado, conforme noticiamos anteriormente, temos a PUC de Curitiba, uma universidade católica, “dando carta branca (…) para grupo homossexual crescer e se proliferar mediante irrestrita influência, propaganda e recrutamento em seus domínios”, traindo, portanto, os valores evangélicos. Por outro, quando estão no poder, tais grupos censuram o apostolado cristão. É o que está acontecendo em universidades americanas.
Quando é para o “coletivo” se instalar, o discurso é pedir por “pluralidade”, “diálogo”, “respeito” e outras palavras que valem mais pelo aspecto emocional do que pelo seu conceito real. No entanto, quando fizemos uma noite de discussão no Instituto Santo Atanásio, os membros de tal coletivo não souberam responder a primeira pergunta que uma questão filosófica deve suscitar: o que é? (a quididade). Afinal, o que é pluralidade? O que é diálogo? O que é respeito? Falavam sem conhecer. Flatus vocis!
Mas quando obtêm o poder de uma universidade, dispensa-se qualquer “pluralidade”, qualquer “diálogo” ou qualquer “respeito” pelo lado discordante.
A pluralidade significa, no fim, a singularidade do hedonismo; diálogo, um monólogo de imposição de gosto; e o respeito, uma imposição ideológica. Em suma, inversão demoníaca dos termos.
Segue abaixo a matéria da ACI Digital:
Universidade rejeita grupo cristão crítico a políticos LGBT
O governo estudantil da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, rejeitou reconhecer oficialmente o grupo cristão Young Life por considerar que viola suas políticas pró-LGBT, considerando que cada aluno desse centro de estudos aceita uma declaração de não discriminação.
A decisão do chamado Senado estudantil universitário foi tomada no último dia 11 de setembro, segundo informa ‘Religion News Service’ (RNS).
RNS assinala que Young Life, como muitos outros grupos evangélicos, considera que os atos homossexuais são pecaminosos, por isso proíbe que seus membros ou líderes sejam membros da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais ou transexuais).
Young Life é uma organização de quase 80 anos dedicada a acompanhar adolescentes e jovens em seu caminho cristão. Está presente em 50 estados dos Estados Unidos e em mais de 90 países.
O governo estudantil de Duke rejeitou reconhecer Young Life devido a uma política que estabelece: “De nenhuma forma queremos excluir pessoas que têm má conduta sexual ou têm um estilo de vida homossexual de receber a graça de Deus e a misericórdia de Jesus Cristo. No entanto, acreditamos que essas pessoas não devem servir como membros ou voluntários na missão e no trabalho da Young Life”.
Do mesmo modo, RNS assinala que nas últimas décadas diversas universidade tentaram excluir grupos religiosos por causa de sua posição em relação à sexualidade, como InterVarsity e Business Leaders in Christ.
Greg Jao, assistente do presidente de InterVarsity, disse que cerca de 7 universidades tentaram excluir seu grupo, por razões semelhantes pelas quais se rejeitou agora Young Life em Duke.
“Muitas vezes, as universidade terminam se retratando, porque rejeitar esses grupos é uma violação dos direitos dos alunos em relação à Primeira Emenda”, disse Eric Baxter, vice-presidente e conselheiro sênior do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, instituição que assume este tipo de casos.
A Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que vigora desde 1791, estabelece entre outras coisas que é proibida a criação de qualquer lei com relação ao estabelecimento oficial de uma religião ou que impeça a prática livre da mesma.