A África tem sido desde a antiguidade a terra de mártires e santos. Antigamente se contavam aos milhares: Santo Agostinho, Santo Atanásio, São Cirilo, São Cipriano, Santo Perpétua e Santa Felicidade, etc., entre outros. Mas são poucos os que hoje conhecem os mártires que enfrentaram a homossexualidade no século XIX: os mártires ugandeses com São Carlos Lwanga à cabeça junto com doze companheiros.
Evangelizados pelos sacerdotes das missões africanas do grande São Daniel Comboni, Carlos Lwanga e seus companheiros eram jovens de entre quatorze e trinta anos que pertenciam à corte real do rei Mwanga, nefasto rei sodomita que, ao saber da conversão de seus servos ao catolicismo, se enfureceu ao ver que não queriam ter relações homossexuais com ele, razão pela qual iniciou uma perseguição contra “aqueles que rezam” (o nome com o qual designava aos cristãos), ordenando-lhes que aceitassem praticar a sodomia com ele em renegação de sua Fé.
São Carlos Lwanga foi o primeiro a da um passo à frente negando-se a esses costumes contra a natureza; os demais o acompanharam.
– “Ainda quereis ser cristãos?” – perguntou o rei – “mandarei queimá-los!”
Os jovens responderam corajosamente:
– “Sim, seremos cristãos até a morte – e logo acrescentou São Carlos Lwanga – Podes queimar nossos corpos, mas não nossas almas“.
Na prisão, Lwanga batizou aqueles que ainda não tinha recebido o primeiro e principal dos sacramentos.
Foram queimados na colina de Namugongo. Diante do martírio, suas bocas não emitiam queixas nem gritos, senão orações.
Carlos Lwanga e seus companheiros foram beatificados em 1920 e canonizados em 1964.
No mês em que alguns festejam o “orgulho” gay e diante deste nova “colonização ideológica” (Papa Francisco dixit), a Igreja recorda estes heroicos mártires africanos que se opuseram ao lobby gay africano dirigido desde o poder. Que seu testemunho continue iluminando a África negra que ainda mantém o sentido comum natural e sobrenatural.
São Carlos Lwanga e companheiros mártires anti-sodomíticos, orate pro nobis.
Fonte: Que no te la cuenten