Salvo em poucas exceções, as correntes de psicologia contemporânea, ao ignorar a realidade do “mistério do mal” (tanto do mal que padecemos como do mal que fazemos), formulam uma concepção da felicidade centrada na resolução interna mais ou menos satisfatória de conflitos psíquicos. A partir desta perspectiva, não se considera nenhuma desordem na natureza humana, mas tão somente uma dificuldade que o “eu” enfrenta na adaptação com a realidade exterior. A felicidade nada terá a ver com um “sair de si mesmo” para o encontro e a união gozosa com o “outro”. A partir destas posições, “a vida feliz”, aquilo […]