“Não em orgias e bebedeiras, nem na devassidão e libertinagem, nem nas rixas e ciúmes. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13,13s).
A página Mães pelo Escola sem Partido trouxe, no dia 15 de setembro de 2019, mais um acontecimento lamentável na PUC-PR, desta vez no Campus Toledo. Durante a semana acadêmica, uma pessoa apareceu completamente nua, dançando a música “Diaba” da cantora “Urias”. A música, com teor satanista, foi ouvida e aplaudida pela plateia. Esse tipo de comportamento é intolerável e a PUC-PR nos deve resposta. O Instituto Santo Atanásio repudia, mais uma vez, a Pontifícia Universidade Católica por trazer conteúdos alheios a fé católica.
Inicialmente, é necessário entender a gravidade do ato e, para isso, será feita uma análise da letra da música entoada pelos jovens universitários. Somente assim, o público católico terá consciência de todos os males que perpassam a PUC-PR. O apologista católico Peter Kreeft, no livro “Cartas de Outro Diabo ao Seu Aprendiz” traz um capítulo especial para a questão da educação católica. De acordo com o autor, as universidades católicas, diferentemente do que os país pensam, está longe da boa doutrina. Nesse sentido, os católicos devem se posicionar de forma clara e não mais aceitar esse tipo de comportamento.
Sem mais delongas, vamos para a análise da música. A primeira estrofe já aponta o verdadeiro objetivo da artista, uma vez que traz conceitos como o prazer por ser o oitavo pecado capital. Essa fala diabólica mostra que os jovens estudantes estão sendo expostos às músicas satanistas, contrárias ao desenvolvimento de um imaginário sadio e, além disso, afrontando a moral. Isso pode ser comprovado na sequência da estrofe, quando a “cantora” trata de colocar discórdia entre a família, argumentando que o diabo sempre foi o pilar principal. Ora, tal afirmação só poderia vir do poder das trevas, pois a especialidade dele é a divisão.
A música continua com o conteúdo de afronta à Sã Doutrina, já que se posiciona de forma categórica ao querer impor essa nova condição comportamental. Uma das coisas mais impressionantes da leitura da letra é a questão de que o diabo tem como objetivo se tornar global. Não é a primeira vez que músicos buscam, por meio das letras, imprimir uma tentativa de angariar adeptos para o poder mundial. Nesse sentido, percebe-se que uma das estratégias mais fortes para a mudança cultural é por meio da música, afinal, ela tem maior poder de persuasão do que um simples discurso político ou acadêmico. Isso é intolerável.
O ponto mais problemático da letra, está na estrofe seguinte. A afronta à Santa Igreja Católica é desnudada. Ao afirma que a diaba não precisa de permissão e licença, mostra o verdadeiro objetivo por traz desse tipo de conteúdo. Além disso, nota-se a utilização de palavrões “F*da-se” a sua crença”. Esse tipo de música estava sendo tocada para que os universitários pudessem aprimorar o “pensamento crítico”. Isso é algo completamente descabido! A crítica deveria ser feita à música, ao estudantes que organizaram o evento e, principalmente, aos responsáveis pela PUC-PR. Isso não pode continuar acontecendo.
Depois de uma semana tensa, no Campus de Curitiba, essa notícia reforça a necessidade do combate cultural de perto e impedir que posicionamentos contrários à Sã Doutrina continuem sendo liberados em uma universidade católica. Isso é inaceitável, senhor Waldemiro Gremski. Defenda a Santa Igreja Católica, a moralidade e os bons costumes. Isso, para além de uma afronta aos pilares da fé católica é totalmente maléfico ao desenvolvimento intelectual. A luxúria é um dos pecados capitais e, por ser um vício, gera embotamento intelectual, disfunções cognitivas e incapacidade de buscar virtudes. Ora, senhor reitor, uma universidade não pode ser conduzida dessa maneira!
É imprescindível lembrar, nesse momento, que a criação das universidades se deu pela Santa Igreja Católica. As Universidades de Bolonha e Paris foram as primeiras a instruírem os alunos a buscarem a Verdade e o engrandecimento moral. Por essa razão, torna-se urgente que haja um enfrentamento maior dessa situação intolerável. O grande Hugo de São Vitor, trouxe as bases da pedagogia católica e, infelizmente, as universidades não mais a seguem. Além disso, é necessário que haja pressão por parte daqueles que desejam manter as universidades católicas sem as más influências.
Em tempo, fica o questionamento a Vossa Reverendíssima o bispo Dom Peruzzo. Como o senhor tem o poder de proibir determinadas manifestações de grêmios estudantis, palestras e eventos acadêmicos na PUC-PR, o Instituto Santo Atanásio vem pedir filialmente que todas as atividades que não estejam em conformidade com a Sã Doutrina sejam excluídos e deixem de atuar. A Pontifícia Universidade Católica nasceu com o propósito de propagar o conhecimento, a Sã Doutrina e a virtude e, não atividades culturais que ofendam qualquer aspecto da Fé Católica.