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Do voluntarismo à escravidão: A psicologia juvenil

Tempestade em copo d'água

O Rodrigo sugeriu-me que eu fizesse uma palestra no ISA para falar em como o voluntarismo é um problema, principalmente, para a educação. Achei uma solicitação curiosa, mas julguei que uma palestra sobre isso seria demais, optando então por escrever este artigo, pois é um assunto tão básico quanto esquecido, e realmente muito importante para a própria educação. Na verdade, o professor Guilherme Freire já tratou um pouco sobre isso nesta palestra quando explicou sobre a diferença entre a liberdade entendida do modo clássico (a verdadeira liberdade) e a liberdade nominalismo (que é um nome disfarçado do relativismo). Neste texto, pretendo apenas jogar algumas novas luzes a este assunto.

De modo geral, podemos observar mais nitidamente o voluntarismo em nossos dias na típica dinâmica de adolescente, e como a nossa sociedade é juvenil, tem complexo de jovem, idolatra o jovem, sendo que o jovem é algo que precisa acabar (ou seja, precisa virar adulto, com responsabilidades, ou seja, com inteligência e vida moral), os problemas do voluntarismo estendem-se para a sociedade ativa. O adolescente encara a “liberdade” como fazer o que der na telha. Não há nada de novo sob o sol. A questão da liberdade não é tão simples como pode parecer à primeira vista, mas o jovem gosta de simplificar o que é complexo e complicar o que é simples. De todo modo, desde há muito tempo os filósofos já sabiam que a consequência deste tipo de mentalidade voluntarista não é a liberdade, mas a escravidão. E neste artigo vou mostrar o porquê é assim.

É comum esta noção de liberdade estar presente na mentalidade adolescente de nossos tempos, pois é um período do crescimento humano em que o jovem está acordando para a própria independência do ego e, por conta disso, sente a necessidade de se autoafirmar. Como é imaturo, como é inexperiente, como é sabichão e sabe pouco sobre nada, seu modo de agir geralmente será paradoxalmente autoritário e servil.

Será servil, porque o jovem não quer somente se autoafirmar, mas também quer ser reconhecido. Sendo assim, buscará a estima de seus amiguinhos e, deste modo, buscará agir de modo semelhante a eles. É o que Viktor Frankl chamava de conformismo: fazer algo só porque os outros fazem. E também será autoritário, porque o jovem estará iludido que está fazendo isso porque quer, não porque está sendo arrastado por forças psicológicas e sociológicas que ele mesmo desconhece. É servil, porque é arrastado por influências comportamentais; é autoritário, porque acha que sua autoafirmação reside na servidão a estes comportamentos e acredita que ao fazer isso está exercendo sua liberdade.

Curiosamente, foi ao meditar sobre este assunto que eu mesmo iniciei minha caminhada para a vida adulta. Percebi que estava sendo feito de trouxa quando li um artigo em que se questionava a tal liberdade dos jovens. Como poderia o jovem se achar tão livre se, ao compará-lo com seus pares, vê-se que são tudo mais ou menos iguais? Não é algo confortável para o ego descobrir que seu modo de viver tem sido tão somente seguir um certo fluxo de rebanho de um certo reduto social, mas uma das propriedades da verdade é que ela liberta, permitindo então o exercício da verdade liberdade.

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Esse é um exemplo de como o voluntarismo distorce a liberdade. Ele promete liberdade, mas entrega servidão a certos padrões sociais e, como veremos, aos próprios caprichos. Não tenha dúvida, caro leitor, se hoje vivemos uma sociedade de massas, é porque há muita pose, e pouca liberdade pessoal de fato.

E por que isso acontece?

O problema é antigo, mas mais modernamente este sistema voluntarista tem sido alimento pela psicanálise e as outras correntes reducionistas e relativistas da psicologia moderna. Elas apagaram da educação o ensino sobre as potências da alma. Na realidade, eu não ficaria surpreso se fizessem uma pesquisa com psicólogos para pedir deles a explicação sobre o que é a alma, obtendo como resultado a ignorância dos cientistas da alma sobre o objeto de sua própria ciência.

Numa educação mais clássica, por outro lado, era nítido que a alma tinha como que duas partes: a superior e a inferior. Na superior estão as potências espirituais – inteligência, que tem com objeto a verdade, as coisas como são em sua universalidade; e a vontade – a prática do bem, que precisaria atuar segundo a iluminação da inteligência. Na inferior estariam nossos instintos e desejos. Fica aqui somente um resumão, porque é o suficiente para o propósito deste artigo.

Quero que apenas se observe que há uma distinção entre vontade e desejo. Todavia, embora o homem comum possa facilmente entender esta distinção, normalmente toma esses dois conceitos como sinônimos. É uma das várias confusões que hoje a psicologia moderna alimenta.

O objeto da vontade é o bem. O bem, por sua vez, não está separado da verdade. Já o objeto do desejo pode ser qualquer coisa. O desejo desperta emoções para motivar a aquisição de algum objeto, independente se este objeto é um bem verdadeiro ou falso. Um exemplo simples esclarecerá a questão, pois como eu disse, é fácil de entender esta distinção.

Por problemas de saúde, o médico solicita ao paciente que emagreça. O paciente vai ao nutricionista que lhe passa uma determinada dieta. O paciente é aficionado por doces e sobremesas, mas na dieta eles estão proibidos. O desejo pelos doces certamente continuará (e no período de abstinência crescerá ainda mais), mas a sua vontade, movida por um bem maior (que é a sua saúde, neste exemplo), poderá rejeitar o doce quando as paixões (emoções, em linguagem moderna) dos desejos pelos doces surgir. Não que o doce deste exemplo seja ruim em si mesmo, mas será prejudicial dado o contexto do cidadão.

E este exemplo que eu expliquei usando um doce, também ocorre na vida moral. Há muita gente que é invejosa simplesmente porque deseja coisas que não pode possuir. E como a vontade não pode executar o desejo, a pessoa ressente-se e fica amargurada. Isso claramente não é bom, afinal, mesmo o mais invejoso nega que tenha inveja.

No fundo, o problema do jovem que se acha livre, mas não é, e do invejoso que se julga portador de bons sentimentos, mas não porta, é o mesmo: o voluntarismo.

Eles não são livres, eles não alimentam bons sentimentos, simplesmente porque são escravos de seus desejos!

Só existe verdadeira liberdade quando a vontade age em conformidade com um bem verdadeiro, porque é só o bem permite que o homem seja livre. Nossa liberdade serve para que sejamos homens morais, ou seja, praticantes do bem. O desejo, por outro lado, podem ser bons ou maus. O exercício da liberdade inclui, portanto, alimentar os bons desejos e rejeitar os maus.

Não psicanalistas, não! A rejeição (ou repressão/recalque, como vocês dizem) dos maus desejos não causa necessariamente neurose, mas é um requisito para que o homem se mantenha em sua liberdade. E não é preciso ser um gênio para perceber esta realidade, porque é fácil perceber que um homem que não seja senhor de si não é livre, e para ser senhor de si, ele precisará ser senhor das coisas, do contrário, as coisas que terão domínio sobre ele. Ora, se são as coisas que têm o domínio sobre a pessoa, então ela não é livre, mas escrava das coisas. Em suma: quem tiver a vontade fraca, porque não a exercita no bem, terá dificuldade para dominar os maus desejos e ficará escravo deles.

Isso casa com algo que aprendi de meu antigo diretor espiritual, mesmo antes de me aprofundar nos estudos sobre psicologia: a liberdade envolve a capacidade de dizer não.

De fato, o jovem voluntarista não tem a capacidade de dizer não aos maus comportamentos de seus colegas; o invejoso, insatisfeito com a própria realidade, não consegue dizer não à cobiça da realidade alheia. São escravos dos maus desejos que alimentam.

Preciso ainda falar de outra realidade da alma. Esta já não é tão esquecida, mas é moralmente negligenciada. Trata-se da tendência da alma criar hábitos. Quando um drogado, por exemplo, nega que seja viciado ao dizer que “sai quando ele quiser”, ele está subestimando a própria natureza da alma humana.

O cumprimento ou não de nossos desejos vão fincando hábitos em nossa alma. Se a vontade cumpre os bons desejos, atuando conforme o bem e a verdade, então a pessoa vai adquirindo virtudes, mantendo o domínio sobre si e sobre as coisas. Do contrário, se ela se deixar levar por maus desejos, adquirirá vícios. E como podemos perceber pelo exemplo do drogado, sair do vício para a virtude é um caminho árduo.

Acredito que agora consigo explicar por que o voluntarismo, embora prometa liberdade, entrega escravidão. Com efeito, o voluntarismo não se preocupa com o bem, mas com a realização dos desejos. Contudo, o homem que não domina seus desejos, não é livre, mas escravos deles. E o homem que é escravo dos desejos, cai em vícios. E os vícios são difíceis de serem superados. Ora, quem é escravo dos vícios, não é livre, e seu modo de se comportar, bem como as suas motivações, são fáceis de serem previstas e intuídas.

A verdadeira liberdade exige, pois, a mortificação dos desejos. Isso também é fácil de perceber quando vemos uma criança mimada. Este tipo de pirralho quer ter todos os seus desejos saciados e sem demora. Por causa disso, desenvolve uma personalidade autoritária, tornando-se incapaz de respeitar os outros.

Central para esta dinâmica entre vontade e desejo é a inteligência. A inteligência é simbolicamente comparada com a luz, porque sua função é iluminar a alma para a verdade, possibilitando que a vontade obre no bem e rejeite os maus desejos.

E aqui há outra realidade a ser mencionada. Os maus desejos não somente enfraquecem a vontade, mas ainda embotam a inteligência. O que se segue disto é o que se chama ilusão. Qualquer um que imaginou que seria uma coisa, mas a realidade se mostrou outra, muito diferente e oposta à imaginada, sabe o que significa sair da ilusão para a desilusão. É um processo doloroso de fato, mas importantíssimo. A inteligência agora está vendo o que não via, e agora a vontade poderá operar mais adequadamente.

Os coachings gostam de chamar isso de “aprender com os próprios erros”, como se fosse uma descoberta incrível, mas se trata apenas do básico da educação, uma questão até de bom senso. O coaching acerta em chamar a atenção para isso, mas o mais importante, que é descobrir a causa do erro, não é dado muita atenção. Aliás, os coaching, com suas costumazes espetacularizações, alimentam maus desejos em seus públicos, geralmente em relação ao sucesso financeiro, o qual, embora não seja em si um mau desejo, pode facilmente se tornar se for uma das preocupações principais da alma, causando o problema da avareza, a busca desordenada por riqueza.

O jovem adolescente, a criança mimada, o invejoso, o avaro, estão todos iludidos, porque os maus desejos carregam em si a capacidade de iludir, isto é, de trocar o bem pelo mal, o principal pelo secundário. De colocar a sua felicidade onde ela não se encontra. Ilusão, iludidos.

Para encerrar, quero ainda falar de um tipo muito presente em nossa sociedade: os libertinos. A educação moderna é voluntarista em grande medida, porque trabalha com os desejos sexuais das pessoas. Grande contribuição teve a visão psicanalista nesta patifaria. Sabe-se bem que Freud, o pai da psicanálise, deu uma ênfase excessiva ao desejos sexuais, à libido.

Daí que se chame hoje “educação sexual”, o que não é educação. A verdadeira educação tem em vista a verdadeira liberdade, mas a educação moderna estimula a libertinagem. Não somente a educação, todos os meios culturais e midiáticos estimulam inúmeras imoralidades sexuais.

O resultado da má teoria psicanalítica, que considera que a repressão dos desejos sexuais geram neuroses e que a saúde psíquica estaria vinculada a uma vida sexual ativa, cai no problema do voluntarismo. Ao dar vazão aos desejos e impulsos sexuais, a pessoa torna-se escrava dos desejos sexuais. Não se trata de uma completa incoerência da teoria psicanalítica, pois ela justamente não reconhece que o homem seja verdadeiramente livre. Não o sendo, ele precisaria, para não enlouquecer de neurose, dar anuência aos desejos sexuais.

Não por acaso, o universo sexual hoje é tão hegemônico, que a iniciação sexual precoce é comemorada como um elemento de maturidade. Não consigo ver no jovem adolescente, período onde os instintos sexuais gritam mais alto, alguém maduro, só porque faz muito sexo. Primeiro porque o jovem adolescente é quase sinônimo de imaturidade, mal acordou para a vida, sabe muito pouco. Segundo, porque conforme tudo o que já expliquei, ele não está amadurecendo pela via do sexo, mas se escravizando com isso, tornando-se iludido e sentimental. A própria maneira de lidar com o sexo denuncia sua imaturidade.

Mas ele é voluntarista. Acha que porque está avançado no tempo, no século XXI, pode considerar o sexo livre como um estilo de vida moralmente aceitável. Eis seu autoritarismo. Mas, ao mesmo tempo, quanto mais se entrega a esta vida, mais escravo fica, pois cada vez menos conseguirá dizer não ao sexo. Neste caso, não é livre: não é ele que domina o sexo, mas o sexo que o domina. E aqui entramos na profecia autorrealizável da psicanálise: ao hiperssexualizar o homem, diz ao mesmo tempo que ele não é livre. Mas a hiperssexualidade é justamente a que rouba a liberdade do homem. Existe toda uma riqueza de vida para além do sexo (e poderia acrescentar, do dinheiro), mas o homem moderno, com sua alma de adolescente, não está pronto para esta conversa.

Daí que aos homens castos, cuja sexualidade é realmente saudável e livre, resta serem direcionados à chacota e à ridicularização por toda essa engrenagem cultural e educacional. Todavia, o homem casto domina seus desejos sexuais, reservando-se a uma só pessoa, justamente a quem prometerá o seu amor. E não falo de promessinha, mas de promessa verdadeira, ou seja, para toda a vida: eis o casamento.

O homem tem a capacidade de dar a palavra, justamente porque é capaz de liberdade. Longe de ser um moralismo repressor, a vida casta – abster-se de prazeres sexuais e sexo só depois do casamento – permite ao homem o cumprimento de sua promessa de amor, pois neste cenário é ele que domina o sexo, e não o contrário.

Ademais, erram também (fruto de toda essa ilusão voluntarista) os que pensam que o divorcista é mais livre que o homem fielmente casado. O fato do divorcista poder “casar” com mais gente, mostra apenas que ele é um colecionador mais bem sucedido de fracassos amorosos e, por tabela, de solucionar problemas conjugais. Solucionar problemas de relacionamento exige muito da inteligência, algo que homens iludos não conseguem realizar, porque estão embotados pelos maus desejos. Iludem a si e propagam a mentira de que o problema do casamento se resolve com o divórcio, quando o divórcio mesmo é atestado não de virtude, mas de fracasso. O que aqui escrevo vai contra a corrente, é verdade, mas não é nada extraordinário. Só o homem livre é capaz de verdadeiramente amar. O voluntarista só tem uma liberdade ilusória. Ele está acostumado a resolver seus problemas humanos pela fuga deles.

Mesmo do ponto de vista psicológico, não é preciso imaginar quem terá mais paz, se o casto ou o libertino, pois uma outra característica dos maus desejos que engendram os vícios é que eles roubam a atenção e o foco. Enquanto a inteligência do homem casto está limpa para trabalhar com as luzes do conhecimento, focando suas operações nas coisas e valores espirituais para melhor entender e se ordenar ao mundo concreto, o mesmo não se pode dizer do seguidores involuntários (mas voluntaristas) de Freud. Este voluntarista estará tão focado em seus desejos sexuais, que só terá lascívia na mente. Não só não terá uma visão límpida da inteligência, como também não conseguirá se ajustar bem às demandas da realidade. É por isso os adjetivos que se atrelam à libertinagem referem-se à impureza. Em suma: o homem casto tem mais liberdade e movimenta-se melhor na realidade que o homem libertino, porque sua inteligência é mais pura e a sua energia é empreendida em coisas com valores superiores e universais.

Tudo isso não é difícil de entender, porque faz parte da vida humana cotidiana. Contudo, há uma nuvem obscura de voluntarismo na mente das pessoas que as motivam a satisfazer seus desejos, sobretudo os sexuais (muito incentivados por uma anti-cultura hiperssexualizada).

Se elevarmos o nível e irmos ao teológico, veremos então que os 10 mandamentos de Deus, longe de serem anacrônicos ou uma estratégia de dominação, é antes uma receita geral para o homem ser livre. São 10 mandamentos fáceis de memorizar e de entender, e possibilitam, quando bem meditados, que mesmo as pessoas mais simples, sem muito conhecimento filosófico ou de psicologia, possam discernir entre os bons e maus desejos. De fato, trata-se de ensinamentos divinos que ensinam ao homem que, para ser livre, ele não pode mover a sua vontade de qualquer jeito, como faz o jovem adolescente de nossos tempos, mas que é preciso mover a vontade para o cumprimento da verdade e do bem.

Por fim, entendendo-se que o voluntarismo gera a escravidão e não a liberdade, podemos dizer que o voluntarista acaba, em última instância, sendo uma criatura sentimental, com baixa performance em sua capacidade racional. Ora, como o voluntarista não lida bem com os maus desejos, porque não discerne entre o bons e os maus, seu critério de ação não será a verdade conhecida pela inteligência, mas o sentimento que os desejos despertam através da emoção.

O Luan Santana, por exemplo, dirigindo a música para um público jovem voluntarista, diz que teve “uma explosão de sentimentos que não pôde acreditar”, e achou isso algo positivo. Eis o sentimentalismo na cultura. Ainda se atreve a chamar isso de amor (“como é bom poder te amar”, ele canta em analogia a um meteoro da paixão, mas paixão e amor não são sinônimos). Pessoas mais maduras, mais experimentadas na vida, aquelas que já colecionam uma coleção notável de cicatrizes, sabem muito bem que nada melhor que “um meteoro da paixão” ou “uma explosão de sentimentos” para criar toda uma fábrica de ilusão na alma da pessoa.

Como o voluntarista não medita sobre os próprios sentimentos, não sabe separar os verdadeiros dos falsos, os sentimentos que estão em conformidade com a realidade e os que são fruto de uma ilusão. A educação não trata de transformar o homem em um robô, em um repressor de sentimento, mas justamente em ensinar o homem a sentir corretamente. O leitor que já viu alguma criança fazendo birra, sabe do que eu estou falando. Serve também para qualquer pessoa que tem o vício de, como diz a metáfora popular, fazer tempestade em copo d’água.

Os profissionais da saúde mental dizem a todo momento que estamos vivendo uma epidemia de depressão e ansiedade. Os pedagogos não cansam de se queixar da má educação dos estudantes.

Eles estão vendo os frutos. Entretanto, são poucos os que conseguem identificar a árvore.

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Augusto Pola Júnior

Vice-presidente do Instituto Santo Atanásio, seu maior interesse de estudo é psicologia (em especial a tomista) e espiritualidade. Possui especialização em Logoterapia e Análise Existencial e em Aconselhamento e Orientação Espiritual.
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