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O que há por trás da obsessão sexual-profanatória dos inimigos (externos e internos) da Igreja?

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Por Luiz de Moraes

O que explica o típico “humor Porta dos Infernos”? Que sentimentos impulsionam a sanha sacrílega? Qual seria a motivação psicológica profunda daquelas “piadas” e deboches, muitas vezes encharcados das sugestões sexuais mais baixas, sobre pessoas consagradas, objetos e ofícios sacros e às vezes envolvendo até mesmo os santos do Céu?

Um dia desses eu discutia com um amigo sobre qual seria a misteriosa e sórdida causa de certa obsessão por baixaria e vulgaridade mascarada de “humor” que se associa a uma inexplicável sanha de profanação simbólica das coisas e pessoas sagradas – tendência estranhamente tão comum inclusive entre figuras deprimentes ligadas à velha Teologia da Libertação e sua hipocrisia esquerdista travestida de “católica”.

Afinal, o que se ganha com o turpilóquio sacrílego?

Ou por que se comprazem no deboche da castidade, no envilecimento do celibato religioso, na desonra da fidelidade conjugal, na negação da virtude dos santos?

Seria acaso um impulso demoníaco de dessacralização – não só da sexualidade humana, que é em si sagrada e, portanto, digna de respeito, mas até das próprias coisas e pessoas especialmente consagradas a Deus? Um ímpeto profanador inspirado diretamente pela própria imundície infernal?

Muito possivelmente, sim.

Asmodeu, o instigador da luxúria, tem grande gosto e interesse em corromper os homens nesta matéria e em conspurcar as coisas sagradas no imaginário coletivo.

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Mas aquém das causas sobrenaturais, concordamos, por fim, que o mais provável é que se trata de um ressentimento contra a virtude que acaba por gerar um ódio profundamente arraigado ao sagrado e se manifesta sob a máscara da galhofa.

Um ódio despertado, provavelmente, por inconfessáveis desejos de perversão sexual que, após serem muito reprimidos e recalcados em razão das convenções sociais e normas eclesiais, acabaram gerando personalidades quase dissociativas.

Digo “dissociativas” porque apresentam sérias dificuldades em manter uma coerência razoável (ao menos pública) entre os princípios da fé que dizem professar (ou a cultura que alegam possuir ou, ainda, a figura de bom moço que procuram fazer, por exemplo, diante do bispo) e a conduta paradoxal ou linguagem chula e contraditória que adotam em espaços informais na forma de “humor”.

Parece ser uma válvula de escape para o desejo transgressor recalcado, expressão de uma revolta profunda contra uma forma de espiritualidade que acaba sendo detestada, talvez, por ser vista como austera demais (ou porque não se é honesto o bastante para respeitá-la, ainda que não se queira vivê-la).

A profanação é, num nível natural, muitas vezes apenas isto: uma iconoclastia passional, a desforra do vício contra o ícone que simboliza a virtude.

Porque é pelo fruto que se conhece a árvore. Raça de víboras, maus como sois, como poderíeis dizer coisas boas? Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (S. Mateus XII, 33b-34)

É como se o inconsciente desses indivíduos dissesse: “Se não posso dar vazão a todas as minhas taras como gostaria, se não posso ser aceito e aplaudido por elas, vou me vingar projetando minhas depravações nas freiras, nos padres, nos santos, ou até em Cristo.”

Mas “quando Pedro fala de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo.”, não é isso?

Se são questionados, justificam-se com o pretexto da “necessidade de quebrar tabus” ou de “falar com naturalidade” de taras sexuais que são, enfim, “simplesmente humanas e naturais”.

Deste modo, aquilatam o ser humano pelo que há de mais ignóbil e baixo, medindo a humanidade toda, a espécie inteira, pela sua própria régua torta.

Omitem o que há de mais elevado e nobre no homem, desprezam a grandeza das virtudes e excelências de que o ser humano é capaz. Ao contrário, não perdem a oportunidade de ridicularizá-las e desacreditá-las.

Para quem tem focinho de porco, claro, tudo lhe cheira mal. Para quem não está bem resolvido com a sua sexualidade, é confortável insinuar que os outros, inclusive os aparentemente castos, também não estão.

Talvez seja um impulso que nem envolva exatamente sentimentos de ódio, mas uma tentativa de adequar a realidade externa ao vício reprimido, ou seja, de forçar a realidade a aceitá-lo, procurando “normalizar” e tornar banais certas depravações do Eu através da zombaria e do descrédito da honestidade que se efetua por meio do “humor” obsceno.

É como o caso do cleptomaníaco que, para não se sentir anormal demais, procura convencer a si mesmo e aos outros de que “todo mundo rouba, até o papa rouba”.

Nesta hipótese, tais formas de aviltamento iconoclasta teriam origem em um tipo de dissonância cognitiva, uma disparidade entre a realidade subjetiva viciada e a percepção da norma objetiva que a interpela, uma oposição entre o ser e o dever ser que não é bem aceita (ou que não se quer aceitar).

Contudo, dado o furor sacrílego de tais galhofeiros, a tese da motivação revoltosa ou “vingativa” (mesmo que velada, dissimulada para o próprio Eu) ainda parece ser a mais convincente.

Aquele igualmente podre filósofo prussiano certamente diria, em linguagem mitológica, que se trata de uma expressão da revolta de Dionísio contra Apolo, ou do espírito dionisíaco, caótico, passional e lascivo contra o apolíneo, ordenador, racional e temperante.

De qualquer modo, é evidente que se trata de um hábito enraizado em questões psicológicas mal resolvidas.

Creio que isso explica bem, por exemplo, aquelas muitas peças de teatro e “exposições de arte” sacrílegas que grupos LGBT e “artistas” gays realizavam (e que o dinheiro público financiava) aos montes durante a era PT.

Explica, ainda, os videozinhos do “Porca dos Fundos”, grupo evidentemente obcecado com profanação anticatólica de cunho sexual.

E também nos faz entender, por fim, a estranha fixação por piadas sujas e mesmo profanatórias que se observa até em certos “padres” e “catequistas” ligados à facção dita “progressista” da Igreja.

Por certo é um hábito tão incoerente quanto ridículo, mas incrivelmente comum entre os asseclas do “progressismo libertador” pseudo-cristão, que certamente se acham super “revolucionários”, “ousados” e muito “descolados” por espalharem baixaria pornófona, por falarem de religiosas como se fossem prostitutas e por defenderem o sacrilégio e a blasfêmia como “liberdade de expressão”.

Tão “progressistas” quanto a velha Sodoma. Tão “cristãos” quanto a velha Serpente de língua bifurcada.

Rezemos pela conversão dos infelizes e destemperados que, por não aceitarem o que é bom e reto à luz da sã filosofia e do Evangelho, julgam-se no direito de escarnecer de tudo e não respeitam sequer as coisas e pessoas santas.

Ai de vós, que escandalizais os pequenos! (“Melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar.” S. Mateus XVIII, 6b)

Sobre Luiz de Moraes

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