“A natureza ama ocultar-se”, dizia Heráclito de Éfeso (470 a.C.), um dos pais da filosofia grega. Ele se referia àquela natureza velada e estrutural que é subjacente ao mundo que nós enxergamos, àquela constituição íntima das coisas que é invisível aos nossos olhos e sem a qual, no entanto, seria impossível a existência e manutenção de tudo o que nós vemos e tocamos.
Pense, por exemplo, nos gases e forças eletromagnéticas que permitem a vida na terra, nas relações e leis físico-químicas, nas ligações dos zilhões de átomos e moléculas microscópicas que compõem o universo. Sim, mesmo no mundo natural há muitas coisas que não se mostram a nós, há muitos processos acontecendo agora mesmo ao seu redor e dentro de você que lhe são invisíveis.
Você já viu o oxigênio ou as ondas emitidas e recebidas pelo seu celular? A própria luz é algo que nos permite ver as outras coisas, enquanto ela mesma, em grande parte, não pode ser vista fora do espectro que vai do vermelho ao violeta.
Como nos lembrava Shakespeare, há mais coisas rolando entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia (ou do que suspeita a nossa vã ciência moderna).
Quem (mal) vê a obra, verá sempre o Autor?
E se mesmo os alicerces naturais do universo físico não são captáveis pelos nossos sentidos – e vários deles sequer o são pelos mais avançados instrumentos de pesquisa, sendo apenas deduzidos por seus efeitos – por que seria de se estranhar, então, que o mesmo se dê com o Autor de todos eles?
“Deus está em toda parte.”, ensinaram-nos desde a catequese.
“Mas, se é assim”, você provavelmente já se perguntou, “por que Ele não se mostra a todos com clareza e facilita as coisas para que todos O amem e obedeçam, para que comecem a viver com sabedoria e se salvem?”
“Tudo bem que o próprio conceito de Deus já indique que Ele não é como uma coisa tangível e mensurável qualquer que você possa avistar com uma luneta ou identificar no microscópio, mas se Ele já Se fez visível ou audível em algumas ocasiões na história, por que não Se faz sempre?”
Ou ainda: “Se Ele quer que nós O amemos, por que Se oculta, muitas vezes até quando mais precisamos d’Ele?”
Nem sempre essas questões surgem só nos corações soberbos, simplesmente imersos em um raso ceticismo adolescente ou interessados em convencer-se de que não há Deus para justificar o seu apego à vida laxa do ateísmo prático.
Às vezes são questionamentos honestos que emergem naturalmente da nossa precária condição humana e incomodam inclusive pessoas que têm fé, mas não leram e meditaram o suficiente ou não desenvolveram o bastante a sua vida de oração e intimidade amorosa com o Senhor a ponto de encontrar n’Ele mesmo as respostas.
Felizmente, porém, os grandes autores católicos, sobretudo os que são mestres espirituais de confirmada ciência nas coisas divinas, podem nos elucidar quanto às razões do escondimento de Deus e outros aparentes problemas teológicos que vez ou outra nos intrigam.
O Padre Frederick William Faber, sacerdote oratoriano, luminar intelectual do Movimento de Oxford e discípulo de São John Henry Newman, reuniu várias proposições interessantes para entendermos esse ocultamento divino no seu livro O Santíssimo Sacramento, que estamos traduzindo para lançar em breve pela Editora Santo Atanásio com o inestimável apoio dos colabores da nossa atual campanha editorial.
Nesta obra, o teólogo inglês nos recorda que o Criador está, sem dúvida, presente na Sua própria Criação, dando a ela o Seu contínuo influxo divino e conservando-a na existência. Do contrário, sem o seu indispensável Sustentáculo metafísico, o universo inteiro “cairia súbita e instantaneamente no nada. Sem a Sua Presença, portanto, nada vive, atua ou é real.”
Entretanto, Deus não tem obrigação nenhuma de manifestar-Se na Criação como nós poderíamos esperar que Ele o fizesse.
Insatisfeitos com os sinais da Sua Ação Inteligente e Amorosa que nos saltam aos olhos – como a complexidade e sofisticação que encontramos no nosso próprio corpo e na nossa alma intelectiva, o fino ajuste das leis físicas e das condições que permitem a vida na Terra ou, last but not least, as luzes e moções interiores que Ele Se digna a nos dar, de vez em quando, em momentos mais intensos de oração e meditação –, nós muitas vezes queremos que Ele se mostre a nós “com prodígios e portentos”.
De fato, Ele já operou na Sua Igreja um número de prodígios muito maior do que nós merecemos, considerando os milagres Eucarísticos e os incontáveis prodígios realizados nas vidas dos santos e mesmo após a morte de muitos deles.
Às vezes, esperamos ouvir uma Voz grave e solene do Céu falando diretamente conosco ou até que Ele se exiba num espetáculo cheio de ostentações sobrenaturais, resplandecências e aparatos extraordinários.
O modo costumeiro de Deus proceder, porém, não é geralmente esse, como nos recorda o Padre Faber e também as Escrituras Sagradas:
“Então passou um vento impetuoso e violento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o Senhor não estava no tremor de terra. Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira. Tendo ouvido isso, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da caverna.” (I Reis 19, 11b-13a)
“Em verdade, Vós sois um Deus que Vos escondeis, o Deus de Israel, o Salvador.” (Isaías 45, 15)
Deus não ostentou o Seu poder e glória a torto e a direito no tempo dos patriarcas, nem por meio dos profetas e nem mesmo quando Ele se encarnou em Jesus Cristo para a nossa salvação.
À semelhança daquilo que Heráclito dizia sobre a natureza, nós também podemos considerar, com o Padre Faber, que o Senhor ama ocultar-Se. E Ele o faz por muitos bons motivos.
“Ele existe na natureza como um Deus escondido. A nossa razão O encontra como um Deus escondido. A própria revelação O manifesta como um Deus escondido. Nós somos ensinados que os céus declaram o Seu poder e falam da obra de Suas mãos, e que as perfeições invisíveis de Deus são conhecidas pela Sua Criação visível, e nada é mais verdadeiro. No entanto, é verdadeiro também, e esta é uma das Suas peculiaridades, que Ele se faz conhecido ao ocultar a Si mesmo…”
Os sinais extraordinários e milagres, bem como as transfigurações, arrebatamentos e revelações extasiantes, sempre foram a exceção, e não a regra, nas relações entre Deus e o Seu povo.
O Criador não nos fez néscios como as bestas. Ele espera que cada homem se valha do seu senso religioso inato e da sua capacidade intelectiva para buscá-Lo.
Por isso o arcebispo Dom Aloísio Roque Oppermann considerava que “um grande auxílio para o encontro, na fé, com o Deus verdadeiro, é a inteligência. Podemos em toda a parte ver os ‘rastos’ do Eterno, mesmo sem jamais vê-lo neste mundo. Isso aconteceu com o coordenador do projeto Genoma Humano. O cientista Francis Collins entrou ateu no projeto e saiu como um homem de fé convicta.”
Jesus preza por esconder-Se
A própria “vida pública” de Jesus, que compreendeu apenas os últimos três anos de sua vida terrena, é permeada de episódios nos quais Ele preferia o sigilo e a discrição à autoexibição. Aos agraciados por Seus dons miraculosos, Ele muitas vezes pedia segredo. Ao demônio que começou a declarar Quem Ele era, fez com que se calasse.
Os Evangelhos também nos mostram Jesus retirando-Se para lugares desertos, montanhas e recorrendo até ao isolamento de um barco para favorecer o Seu recolhimento espiritual, Seu sigilo e Sua conversação profunda com o Pai e o Espírito Santo.
Esse amor pelos retiros, pelo “estar a sós com Deus”, é um traço característico também nos Seus santos, mesmo daqueles que se empenharam em muitas atividades de apostolado, em missões e obras de caridade. Mesmo os santos que mais se entregaram ao socorro dos pobres, dos enfermos e dos pecadores procuravam, muitas vezes, o recolhimento e a solitude para reabastecerem o espírito no trato íntimo com o Amor.
“A intimidade com Deus parece resultar, de um modo especial, em um espírito de discrição. O instinto próprio da santidade é esconder-se numa toca, fugir da vista, ocultar-se nos conventos, nos eremitérios, em solitude, em secreta oração.”
Ao ensinar às turbas, Jesus não fazia questão de falar sempre com total clareza, mas ensinava muitas vezes por parábolas e apotegmas misteriosos, deixando que a verdade profunda de cada lição fosse captada apenas pelos pequenos e humildes que tinham o coração aberto ao Espírito Santo. Outras vezes, esclarecia tudo depois, em particular, àqueles discípulos mais próximos que deveriam expandir e governar a Sua Igreja.
“Tudo isso ficou restrito a uma obscura província do Império Romano e foi uma ciosa exclusividade daquele único povo ao qual Ele foi enviado. […] Ele morreu depois de ter arduamente convertido alguns poucos, deixando a glória, o clamor e a visível pompa da conversão das gentes para os apóstolos.”
Deus não é um jovem dinâmico com penteado exótico e conta nas redes sociais. Não Lhe agrada Se expor, não é do Seu feitio ostentar.
Toda a vida e os ensinamentos de Jesus expressaram o amor que Deus tem pela humildade e pela discrição.
“Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.” (S. Mateus 6, 3-4).
A Fé nos aproveita muito mais que a Visão
A Sabedoria Divina sabe o que é melhor para nós; sabe que não seria vantajoso para nós termos a evidência inescapável da Sua Presença intimidadora, e é no seu próprio escondimento que Ele nos revela a Sua sabedoria e o Seu amor. O Padre Faber assim o explica:
“Esta ocultação reveladora parece ser um tipo de necessidade das Suas incompreensíveis perfeições. Ele dedica-Se inseparavelmente ao mistério do Infinito, mas condescendendo em revelar-Se para o finito. É como, às vezes, nós conseguimos ver uma estrela quando não olhamos diretamente para ela e, depois, a perdemos do nosso campo de visão quando tentamos fitá-la diretamente. Ou como quando nós enfumaçamos e embaçamos o vidro a fim de conseguirmos olhar para sol; assim é também com Deus: nós O vemos melhor quando Ele está velado.
Ele é para nós o que a face de Moisés era para o povo (Ex 34, 29-30); não poderíamos fitá-la diretamente por causa da sua excessiva resplandecência. E embora nós poderíamos esperar, a priori, que Deus interferiria no Seu próprio mundo de uma forma majestática, impressionante, reluzente e arrebatadora, não é este geralmente o Seu modo de proceder. Embora fosse desejável que Ele interferisse em vista de uma maior santificação das Suas criaturas e uma mais rápida destruição do mal, Ele parece não discernir da mesma forma que nós, por razões respeitantes tanto ao nosso lado da questão quanto d’Ele próprio.”
Ora, se Deus falasse diretamente conosco ou simplesmente “aparecesse” a nós de qualquer forma, Ele nos constrangeria, de certo modo, a ouvi-Lo e obedecê-Lo. Ele praticamente anularia a nossa livre vontade.
E Deus não quer nos obrigar a nada; não é do Seu interesse constranger o homem a amá-Lo ou obedecê-Lo pela manifestação sobrenatural do Seu poder ou pela concessão de graças imerecidas e inúteis à nossa salvação.
Nosso Senhor quer que o homem exerça livres atos de fé no amor e, assim, tenha méritos, mereça as alegrias do Céu por crer mesmo sem ter evidências.
“Felizes aqueles que creem sem ter visto!” (Ev. S. João 20, 29), disse Jesus a São Tomé, que estava cético quanto à Sua Ressurreição e só acreditou quando viu o Senhor Ressuscitado dizendo-lhe para tocar nas suas chagas e comprovar que Ele de fato estava vivo.
Não teríamos mérito algum se víssemos Deus com clareza neste mundo. O mérito está em ver os sinais da Sua bondade e crer n’Ele!
Não é à toa que as revelações e aparições privadas, na grande maioria das vezes, foram feitas a pessoas já santas, inocentes ou justas, como crianças e religiosos consagrados, que já tinham de antemão a virtude da fé.
Jesus dificilmente aparece a quem não crê firmemente n’Ele; dificilmente realiza milagres para quem não tem fé. Antes, cada pessoa precisa aprender a ser humilde, dilatar o coração, expandir o entendimento, enxergar os sinais divinos na natureza, buscar o Senhor com empenho, crer e amá-Lo de todo o coração.
Ele quer que O amemos livre e gratuitamente, sem sermos constrangidos a isso. Quer que nos santifiquemos buscando-O com diligência, pondo-nos em colóquios orantes com Ele e correspondendo ao Seu amor dadivoso por nós, mesmo sem vê-Lo.
A felicidade da Visão Beatífica jamais poderia ser o ponto de partida da vida cristã; ela só pode ser, em vez disso, a sua meta, o seu prêmio, seu venturoso fim.
“A nossa vida presente não é de gozo e divertimento, mas de provação. E, nela, a virtude está na meritória procura por Deus. Encontrá-Lo será, no final, a nossa gratuita recompensa. A posse de Deus será a nossa eterna alegria. Se nós felizmente pudermos encontrá-Lo, isso significa que tateá-Lo no escuro, crendo-O próximo de cada um de nós, embora a todos nos seja invisível, é o sentido mesmo da nossa fé, da nossa esperança, da nossa caridade e do exercício de todas as virtudes.”
Sim, é fato que nós, muitas vezes e, sobretudo, nos momentos de dor e angústia, gostaríamos de poder ver Nosso Senhor, de ouvir Sua doce Voz paterna em claro e bom som, de tocá-Lo e nos lançarmos aos Seus pés nas nossas quedas e dificuldades.
Mais do que isso, temos a sensação de que as lutas diárias da vida cristã seriam muito mais fáceis se tivéssemos o Senhor visivelmente entre nós para nos incutir o Seu amor, nos encher de santo zelo e nos orientar. “Entretanto, sendo a nossa natural constituição moral como ela é, deve-se reconhecer que é até melhor, em vista do enobrecimento da nossa natureza moral e espiritual, que nós tenhamos que buscá-Lo antes que possamos encontrá-Lo.
Ocorre que, com a nossa espécie humana, o processo de aprendizado é mais precioso e mais instrutivo do que o próprio resultado do aprendizado, e o exercício dos nossos poderes intelectivos traz maiores ganhos do que as suas aquisições. E assim é, em sua medida, também nas nossas relações com Deus.”
Tragicamente, porém, há aqueles homens que não têm boa vontade o bastante para se dedicarem a essa busca na Fé e para confiarem no muito que o Senhor já Se dignou a revelar para nós sobre Si mesmo e sobre o que convém à nossa salvação. Estão apegados demais aos bens e prazeres passageiros dessa vida. Deus não lhes interessa.
A respeito desses infelizes tornados incrédulos pelos vícios, Dom Oppermann exortava:
“Quem é que nunca chega a Deus? Os que não são capazes de dobrar os joelhos, vale dizer, quem é um soberbo de coração. Também não alcançam essa fé salvadora os perversos que praticam o mal. “Os pecadores não ficarão de pé na assembleia dos justos” (Sl 1, 5). Também os devassos, os que vivem atolados nos prazeres sexuais desenfreados, não chegarão lá. “Felizes os puros de coração porque verão a Deus” (Mt 5, 8). O mesmo se diga sobre aqueles que se apegam por demais aos bens materiais. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13). “
O mais benfazejo esconderijo divino
E que imensa satisfação nós temos ao constatar, como destaca a preciosa obra do Padre Faber, que o lugar onde Deus mais Se esconde, sob uma débil, singela e comestível aparência, é também um inigualável Manancial de graças para nós, uma abundante Fonte de Vida Eterna que todos temos ao nosso alcance!
“Dessa forma, tanto por razões que concernem a nós quanto a Ele, Deus não Se revela a nós exceto pelo ocultamento de Si. E, como o Santíssimo Sacramento é o Seu principal esconderijo, Ele é também a Sua principal revelação.”
No Sacramento Eucarístico, o Senhor Se diminui, Se rebaixa, Se humilha e Se faz Pão porque quer Se doar todo a nós, quer estar conosco, quer que O reconheçamos e amemos, que tenhamos a Sua Vida em nós, mas não quer Se impor a nós.
Se a vida terrena de Jesus como Homem foi marcada pelo escondimento do Verbo Divino sob a carne humana, não há dúvidas de que a Sua Vida Sacramental na Eucaristia é incomparavelmente mais abscôndita do que a primeira:
“A vulnerabilidade da Sua Sagrada Infância, o modo com o qual Ele entregou-Se nas mãos dos outros, a aparente contradição dos sentidos, enfim, todas aquelas coisas que O esconderam muito antes em Belém, agora O escondem na Hóstia. A intimidade da Santa Casa de Nazaré também é renovada e superada pelo escondimento no tabernáculo. […] O recolhimento da Sua Paixão encontra a sua terrível representação atual nos sacrilégios, nas blasfêmias e na perversidade do desprezo, da audácia e da negligência que Ele sofre na Eucaristia.”
E apesar das muitas indiferenças e profanações de que Ele é vítima neste Seu tão pobre disfarce, a Sua frágil Presença Eucarística também nos dá mais ocasiões para Lhe rendermos atos meritórios de fé e de amor.
Ao comungá-Lo devotamente ou mesmo ao adorá-Lo no sacrário, nós estabelecemos uma relação mais especial e louvável com Jesus do que se Ele aparecesse visivelmente diante de nós.
Reverenciá-Lo e amá-Lo no humilde esconderijo da Eucaristia, aponta o teólogo do Oratório, é prestar-Lhe um culto que, além de Lhe ser muito agradável, nos rende muitíssimas dádivas e consolações.
“No tabernáculo há descanso e satisfação, bálsamo e fragrância, sombra e frescor para a mente cansada. Ela repousa no pensamento de todo o amor e adoração que Deus, nas invisíveis profundezas da Santa Eucaristia, pode receber de nós.”
Por fim, podemos dizer que Jesus Eucarístico é também o tônico que nos ajuda a vencer as nossas debilidades carnais e progredir na nossa jornada para o Céu, como ensinava, sobre esse Deus Escondido no Pão, o doutor de Igreja Santo Agostinho: “Ele Se esconde porque quer ser procurado… A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para as nossas fraquezas de cada dia.”