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Novena de Nossa Senhora do Rosário

Imagem de Nossa Senhora do Rosário

A Novena de Nossa Senhora do Rosário pode-se fazer em qualquer época do ano, em público ou em particular. Oferecemos aos devotos do Rosário uma novena que extraímos das magníficas Encíclicas de S. S. Leão XIII e Pio XI.

Recomenda-se esta devoção nos noves dias que antecedem o dia de Nossa Senhora de Rosário [07/10], ou seja, de 28/09 a 06/10.

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Oração preparatória

V. Deus in adjutórium meum inténde.
R. Dómine ad adjuvándum me festína.
V. Glória Patri et Filio et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, en in sáecula saeculórum, Amem

Invocação ao Espírito Santo

Vinde, Santo Espírito, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor,.

V. Enviai vosso Espírito e serão criados.
R. E renovareis a face da terra.

Oremos. Deus, que ensinastes os corações dos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos que com a graça do mesmo Espírito saibamos as coisas retas e sempre gozemos de sua consolação. Por Cristo. Nosso Senhor. Amém.

Segue-se:

  1. A leitura da meditação.
  2. A recitação do Terço ou pelo menos de um mistério.
  3. Enfim a Ladainha de Nossa Senhora.

MEDITAÇÕES

Primeiro dia

Consideremos como o principal e solene cuidado dos católicos foi sempre acolherem-se sob a égide de Maria e recorrerem a sua maternal bondade em todas as circuntâncias da sua vida, atestando assim que a Igreja sempre pôs toda a sua confiança e esperança na Mãe de Deus.

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É com toda a razão; pois esta Virgem Puríssima concebida sem a mancha original, escolhida para ser Mãe de Deus, e por isto mesmo associada a Ele na salvação do gênero humano, goza junto de seu Filho de um favor e poder tão grandes, que jamais a natureza humana e a angélica puderam nem poderão obtê-los iguais.

Essa piedade, porém, tão grande e tão cheia de confiança na Augusta Rainha dos Céus, nunca brilhou com mais esplendor do que nos tempos em que a violência dos erros, a corrupção dos costumes e os ataques de poderosos adversários pareciam pôr em perigo a Igreja militante.

E quantos auxílios divinos foram a recompensa dessa piedade e confiança! Daí os gloriosos títulos de Auxiliadora, de Benfeitora, de Consoladora dos Cristãos, de Rainha dos Exércitos, de dispensadora da Vitória e da paz, com que os filhos de Deus e da Igreja saudaram a Virgem Imaculada, sendo, porém, notável entre todos o de Senhora do Rosário, pelo qual tem sido consagrados perpetuamente os insignes benefícios que lhe deve o povo cristão.

Nós que tanto precisamos do Auxílio divino, recorramos com toda confiança e piedade à proteção e assistência maternal da Virgem Imaculada Mãe de Deus — dizendo-lhe: Maria, Augusta Senhora do Rosário, acolhei favoravelmente as minhas súplicas e alcançai-me de vosso Divino Filho a graça de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo.

(Acrescenta-se o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Segundo dia

Consideremos como nos fins do século XII, os hereges Albigenses causavam à Igreja de Deus tormentos e amarguras horríveis, enchendo de seus perniciosos erros o Sul da França e os demais países do mundo latino, estendendo por toda a parte o seu domínio por toda sorte de violências, atacando de um modo especial a pureza virginal de Maria Santíssima.

Contra esse flagelo, Deus suscitou em sua misericórdia o insigne Pai e Fundador da Ordem dos Pregadores, S. Domingos. Este servo, grande pela integridade de sua doutrina, pelo exemplo de suas virtudes e pelos seus trabalhos apostólicos, avançou contra os inimigos da Igreja Católica, animado do espírito do Altíssimo, não com violência e com as armas, mas com a fé mais absoluta na devoção do Santo Rosário, que ele foi o primeiro a divulgar, e que os seus filhos propagaram pelos quatro ângulos do mundo. Previa ele, pela graça divina, que esta devoção poria em fuga, qual poderosa máquina de guerra, os inimigos da fé cristã e confundiria a sua audácia e louca impiedade. E efetivamente, graças a este novo modo de orar, começaram a reflorescer a piedade, a fé e a concórdia e a ficarem destruídos os projetos e os artifícios dos hereges.

Não são menores os males que afligem as nossas sociedades – nem menos ameaçadores a audácia e a louca impiedade dos inimigos da Igreja. A piedade cristã, a moralidade, a própria fé, que é o bem supremo e o princípio de todas as mais virtudes, estão expostas a perigos cada vez maiores. Longe porém de nós o temor e a pusilanimidade! Empunhemos as armas do Rosário, e com essas armas pacíficas na mão, digamos à Virgem Imaculada Mãe de Deus: “Maria, Excelsa Rainha do Rosário, acolhei favoravelmente as nossas súplicas e alcançai-nos de vosso Divino Filho, aumento de fé, esperança e caridade.

(Acrescenta-se o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Terceiro dia

Contemplemos o espetáculo doloroso e lamentável de tantas almas resgatadas pelo sangue de Jesus Cristo, e arrancadas ao seu reino e à salvação pelo torvelinho de um século extraviado, e precipitadas no abismo do pecado e na morte eterna. Em nossos tempos há tanta necessidade do auxílio divino como na época em que o grande Domingos levantou o estandarte do Rosário, afim de curar os males de seus contemporâneos. Este grande Santo, iluminado pela luz celestial, entrevia claramente, que, para curar o seu século, nenhum remédio podia ser mais eficaz que o de atrair os homens a Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida e impeli-los a dirigirem-se à Virgem Imaculada, a Quem é concedido o poder de destruir todas as heresias. E com essa luz divina São Domingos dispôs a fórmula do Santo Rosário de tal modo que nela se recordam pela sua ordem sucessiva os mistérios de nossa salvação, e esse assunto de meditação vai misturado e como entrelaçado com as sublimes orações do Padre Nosso e da Ave Maria.

Valendo-nos da mesma oração que serviu a S. Domingos para fazer tanto bem, nós também veremos a sociedade reconduzida a Jesus Cristo, o seu único Salvador, a fé conservada e aumentada no meio de nós, a piedade e a religião triunfantes de tantos inimigos que as assediam. Com o Rosário na mão, digamos à Virgem Imaculada Mãe de Deus e mãe nossa: ó Maria, excelsa Rainha do Rosário, acolhei favoravelmente as nossas súplicas e alcançai-nos do vosso Divino Filho a graça de nunca nos afastar de Jesus, verdadeiro Caminho, verdadeira vida e única Verdade.

(Acrescenta-se o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Quarto dia

Consideremos que para aplacar a majestade divina ofendida, para trazer um remédio conveniente aos males de que o mundo sofre, nada pode ser mais eficaz que o ofício piedoso e perseverante da oração, unido ao zelo e à ação da vida cristã. Ora este duplo resultado será obtido sobretudo pelo Rosário de Maria. No tempo em que a seita dos Albigenses cheia de zelo, na aparência, pela integridade da fé e dos costumes, na realidade perturbava e corrompia a religião, como é que a Igreja combateu contra as facções do erro aliadas para o triunfo do mal? Não foi com o poder do dinheiro e a violência das armas, e sim pela virtude do Santo Rosário, cuja piedosa fórmula a própria Virgem Mãe de Deus ensinou a São Domingos e mandou-lhe que a propagasse pelo mundo. Quando efetivamente recorremos pela oração a Maria, nós nos refugiamos no seio de uma Mãe de misericórdia. Mãe tão afetuosa que, quaisquer que sejam as necessidades que nos atormentem, sobretudo tratando-se de aquisição da vida imortal, logo e por si mesma, antes mesmo de ser chamada, Ela vem sempre em nosso auxílio e nos concede abundantemente do tesouro da graça com que Ela foi plenamente gratificada por Deus desde a sua Conceição puríssima, para que fosse digna de ser sua Mãe.

Recorramos a Maria Santíssima, suplicando-A pelos laços maternos que A unem tão estreitamente a Jesus e a nós, implorando devotamente a sua assistência maternal pela mesma fórmula de oração que Ela ensinou, e tem por tão agradável. Confiados na proteção da melhor dentre as mães, digamos, com o Rosário na mão, à Virgem Imaculada Mãe de Deus e Mãe Nossa: ó Maria, excelsa rainha do Rosário, não desprezeis as nossas súplicas, acolhei-as favoravelmente e alcançai-nos de vosso Divino Filho que Vos amemos sempre mais, e sejamos verdadeiros servidores de Jesus, sempre mais fervorosos na consolação e paz do coração, na generosidade e no Amor Divino.

(Acrescenta-se o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Quinto dia

Consideremos com que abundância e variedade de meios de corrupção e malícia do século se esforça astuciosamente por diminuir e destruir completamente nas almas a fé cristã e a observância da lei divina que a alimenta e faz produzir frutos e pela ignorância da fé, como sob um sopro infectado, o campo do pai de família cobre-se de uma floresta de erros e vícios! E, o que é mais doloroso, é que aqueles que podem e devem pôr freios ou infligir sérios castigos essa maldade tão audaciosa e prejudicial, antes parecem animá-la com sua indiferença ou proteção. – Ora, além da virtude da oração de que se compõe o Rosário, esta grande devoção tem uma eficácia particular para insinuar, inculcar e conservar nas almas os mistérios principais da fé cristã, e este é o seu mais eminente mérito. – Deus certamente nos concedeu um grande dom, quando nos gratificou com a santa Fé, que nos eleva acima das coisas humanas, como que associando-nos à natureza divina, e nos dá um título privilegiado às recompensas terrenas. – Infelizmente, porém, o cristão anda distraído por tantos cuidados materiais e gasta-se tão facilmente em futilidades que sem advertências frequentes que o venham ajudar, desaprenderia em um lento esquecimento as coisas mais importantes e mais necessárias e assim a sua fé viria a enfraquecer e mesmo a definhar inteiramente. – Para afastar de seus filhos esse grandíssimo perigo da ignorância e do descuido na prática dos deveres religiosos, a Igreja não omite meio algum de vigilância e solicitude; e não é o menor dos auxílios aquele que tira habitualmente do Rosário de Maria.

Oremos e meditemos pelo Rosário, e ele oferecendo-nos a meditar os principais mistérios da religião, preservará a nossa fé da ignorância e dos erros pestilenciais tão numerosos hoje em dia, dando-nos ao mesmo tempo força para conformarmos a nossa vida e os nossos costumes à regra e aos ensinos da fé sagrada, e não será esta uma fé morta e sem obras, e sim uma fé vivificada pela caridade e coroação da fecundidade das santas obras. “Ó Maria, excelsa Rainha do Rosário, acolhei favoravelmente as nossas súplicas e alcançai-nos de vosso Divino Filho a graça de uma fé viva e fecunda”.

(Acrescenta-se o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Sexto dia

Consideremos como a negligência e desprezo dos deveres e virtudes que fazem o ornamento da vida simples e comum produzem nas sociedades a perturbação mais profunda. No lar doméstico, desobediência dos filhos aos pais; no homem condenado ao trabalho, diligência em furtar-se a todo o labor penoso; descontentamento com a própria sorte, inquietação universal, ódios e cruéis ciúmes, violações escandalosas do direito, sedições, intrigas e revoluções. – O remédio desses males acha-se no Rosário de Maria, na recitação das dezenas acompanhadas da piedosa meditação dos mistérios da vida do Salvador e de sua Mãe. Com tantas imagens e quadros da prática das virtudes, que mina rica e admirável de argumentos mais capazes, por sua suave eloquência, de inculcar os bons costumes e a honestidade. Casa de Nazaré! Domicílio da Santidade divina e terrestre! Que perfeição de vida comum! Que modelo completo da sociedade doméstica! Reina a candura e a simplicidade, uma perpétua harmonia, uma ordem sempre perfeita, um respeito mútuo e recíproco amor, um amor não falso e mentiroso, mas real e ativo, que, pela sua assiduidade de bons ofícios, encanta a todos. Um zelo previdente provê aí a todas as necessidades da vida, mas, com o suor do rosto! Acima de tudo, a paz da alma e a alegria do espírito, duplo tesouro da consciência de todo o homem de bem. – Ora, pelo exercício do Rosário, esses grandes exemplos de modéstia e humildade, de paciência no trabalho, de benevolência para com o próximo, de um perfeito cumprimento dos deveres mais miúdos da vida privada e de todas as virtudes, fixam-se paulatinamente na memória e produzem insensivelmente uma salutar transformação nos pensamentos e nos hábitos da vida. – Daí nos costumes mais suavidade, no comércio com o próximo mais respeito, mais sinceridade e mais caridade.

Recorramos ao Rosário e digamos à Virgem Imaculada Mãe de Deus e Mãe nossa: “Ó Maria, excelsa Rainha do Rosário, atendei às nossas súplicas e consegui do vosso Divino Filho para nós, uma graça que nos faça dominar toda a aversão para a vida humilde e laboriosa; Vol-a pedimos pela virtude dos mistérios gozosos.

(Acrescenta-se o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Sétimo dia

Consideremos como os homens deixam-se dominar pelo horror de tudo o que faz sofrer, empregando todos os meios para subtraírem-se à dor, evitarem a cruz e repelirem a adversidade. Para a grande maioria, a recompensa da virtude, da fidelidade, do dever, do trabalho, dos obstáculos vencidos não consiste na paz e na liberdade da alma; o que se procura, é um estado quimérico da sociedade em que nada mais houvesse a sofrer e em que se gozasse de todos os prazeres terrestres ao mesmo tempo. – Ilusão perigosa, que mancha as almas sob a ação do desejo desenfreado de gozos e produz um enervamento tal, que, os males da vida vindo a se fazer sentir, quase todos dobram-se vergonhosamente e acabam por sucumbir miseravelmente! Quem dará às almas mais força e energia, senão a devoção do Santo Rosário pela virtude do exemplo! Da aplicação constante no silêncio e no recolhimento à meditação dos mistérios dolorosos, resulta na alma aquela ciência de Jesus Crucificado. Neles vemos Jesus, autor e consumador de nossa fé, reduzindo à prática o que Ele nos ensinara acerca da paciência e da generosidade nos sofrimentos e padecendo o que pode haver de mais cruciante e penoso de suportar, acabrunhado sob o peso de uma tristeza que, comprimindo os vasos do coração, faz sair dele suor de sangue, amarrado qual malfeitor, injuriado, caluniado, acusado de falsos crimes, açoitado, coroado de espinhos, condenado à morte, pregado na cruz. A tudo isso junta-se a meditação das dores de sua Mãe Santíssima, cujo coração uma espada horrível transpassou. – Diante de tão grandes exemplos de paciência, de força e virtude, quem recusará o sofrimento? Quem não quererá a Jesus, levar com Ele a sua Cruz.

Abracemos a devoção do Rosário, alimentemos o nosso espírito e o nosso coração da lembrança de quanto Jesus e Maria sofreram por nós e digamos à Virgem Imaculada, Mãe de Deus e Mãe nossa: “Ó Maria, excelsa Rainha do Rosário, não desprezeis as nossas súplicas; acolhei-as favoravelmente e alcançai para nós do vosso Divino Filho a graça de não recusarmos sofrimento algum, e de suportarmos toda a adversidade com paciência e amor”.

(Acrescentar o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Oitavo dia

Consideremos a grande aberração dos nossos tempos. Nos tempos idos, conquanto os corações se apegassem às coisas terrestres, não havia desdém absoluto para as coisas celestes, e todos ou quase todos contemplavam a vida presente mais como hospedaria e residência passageira, do que morada fixa e durável. Em nossos dias ao contrário, os homens, posto que nutridos no cristianismo, correm por tal modo atrás dos bens da vida presente que eles quereriam, não somente esquecer, mas até por um excesso de aviltamento, apagar a lembrança de uma pátria melhor na eterna bem-aventurança.

Qual será a causa de tamanha aberração? É a persuasão, em muitos, de que a preocupação das coisas futuras extingue o amor da pátria terrestre. Persuasão falsíssima! Pois os bens que nós esperamos não são de natureza a absorver os pensamentos dos homens ao ponto de desviá-los do cuidado das coisas presentes. Jesus Cristo, ao mesmo tempo que nos recomendou procurar antes de tudo o reino de Deus, insinuou ali mesmo que isso não nos deve fazer esquecer tudo o mais. – Deus é autor da natureza e da graça, e Ele quer que unidos por uma fraternal aliança, ambas nos conduzam mais facilmente a essa imortal felicidade para cuja consecução homens mortais viemos nós a este mundo. – Outra causa dessa perda dos ideais do céu é o homem mergulhar-se no gozo das criaturas e dos prazeres baixos, vindo a perder o desejo dos bens invisíveis e eternos. – A tal perigo não está exposto o cristão que, o rosário na mão, medita assiduamente os mistérios gloriosos.

Destes mistérios, jorra uma luz que nos descobre os tesouros celestes e as belezas que sabemos pela fé estarem preparados para os que amam a Deus. Aí aprendemos que a morte não é uma ruína que nada deixa depois de si, mas a passagem de uma vida para a outra, e que o caminho do céu está aberto para todos. Vendo Cristo subindo ao céu, nós nos recordamos de sua promessa de lá nos preparar um lugar. O Rosário nos faz lembrar que chegará um tempo em que Deus enxugará toda a lágrima de nossos olhos, um lugar isento de dor, de luto e gemidos e no qual estaremos sempre com Deus, semelhantes a Ele, porque o veremos como Ele é, embriagados da torrente de suas delícias, concidadãos dos Santos e da Bem-aventurada Virgem nossa Mãe.

Recorramos ao Rosário para reacendermos os desejos do céu, para podermos dizer o que dizia um santo: “Quão vil me parece a terra quando eu olho para o céu!” Ó Maria, Excelsa Rainha, Mãe de Deus e nossa, alcançai para nós de vosso Divino Filho a graça de nunca esquecermos que não temos aqui morada permanente, e que vamos em procura dessa habitação futura, e também a graça de compreendermos praticamente que as tribulações leves e momentâneas da vida presente nos preparam para o futuro um peso eterno de Glória! Suplicamos-Vos essa dupla graça pela virtude dos mistérios gloriosos.

(Acrescentar o pedido da graça particular que se deseja conseguir).

Nono dia

Tomai a peito, Veneráveis Irmãos, a tarefa de espalhar mais e mais e de fazer estimar este tão frutuoso exercício, para aumento da piedade em geral. A sublimidade e vantagens deste exercício sejam pregadas repetidas vezes aos fiéis de todas as classes, por Vós e pelos sacerdotes, que sob a vossa direção trabalham na cura das almas.

Neste exercício a Juventude encontrará novas forças de dominar o estímulo da carne inclinada para o mal, e conservar intacta e intemerata a pureza da alma.

Nele também a velhice encontrará alívio para seus males e temores.

E para aqueles que se dedicam à Ação Católica, o Rosário seja um estímulo para um apostolado mais frutuoso e mais vivo ainda.

Mas em particular, porém, seja uma consolação para todos que, de qualquer maneira sofrem, principalmente para os moribundos, aumentando-lhes a esperança numa felicidade bem-aventurada.

Os pais devem servir de exemplo aos filhos, principalmente nisto que, noite, depois do trabalho diário, reunidos na família, recitem com os filhos o Rosário diante da imagem da Santíssima Virgem, fundindo juntos a voz, a fé, e o sentimento. Costume este, belíssimo e salutar, do qual certamente não pode deixar de provir, para a convivência doméstica, tranquilidade serena e abundância de dons celestiais.

Qual a conclusão que devemos tirar daí, senão a de praticar com todo o fervor do coração esta devoção santíssima? “Ó Maria Excelsa Rainha do Rosário, Virgem Imaculada, Mãe de Deus e Mãe nossa, acolhei favoravelmente as nossas súplicas e consegui de Jesus, vosso Divino Filho, para nós uma devoção sempre mais profunda, mais esclarecida, mais terna, mais acendrada para com o Santíssimo Rosário.

(Acrescenta-se o pedido de graça particular que se deseja conseguir).

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Instituto Santo Atanásio (Curitiba - PR). Associação de leigos católicos que tem por objetivo promover a Fé e a Cultura Católica na sociedade.
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