O Papa Francisco nomeou o Arcebispo de La Plata, Monsenhor Víctor Manuel Fernández, argentino de 60 anos, como o novo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Ele sucede o Cardeal Luis Ladaria.
A destruição da Igreja, a partir de dentro, deflagrou-se com essa nomeação. É lamentável o que estamos vendo.
A nomeação desse Cardeal representa:
✓Defesa ferrenha da comunhão para os divorciados recasados. (Ele é um defensor, além de ghostwriter da malfadada Amoris Laetitia)
✓Relativização da doutrina que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo e promoção da ideologia LGBT.
✓Promoção do progressismo e do relativismo no coração da nossa Doutrina.
✓Relativização da Santa Missa, visto que ele defende que o dever de ir à Missa no Domingo é um preceito introduzido pela Igreja e que a obrigação dominical poderia ser abolida.
O mesmo que foi definido como “herético” pelo, na época, prefeito da CDF, Cardeal Gehrard Müller, por suas declarações sobre a estrutura da cúria.
O mesmo Cardeal o considerou “um exemplo de desastrosa formação teológica” pelas declarações sobre a Santa Missa dominical.
Cardeais Müller e Sarah foram, inclusive, alvos de seus ataques.
Fora isso, é autor de “Incarnated Spiritual Theology” (2004), livro que foi apresentado na novela argentina ” Esperanza Mía”, sobre um caso de amor ilícito entre um padre e uma freira.
E o que dizer do livro “Cura-me com a tua boca – A arte de beijar” que contém linguagem lasciva e poemas de linguagem erótica?
E o que dizer, de sua duvidosa omissão em relação ao aborto?
Esse será o “guardião” da Doutrina Católica? Literalmente: “nomearam o lobo faminto para tomar conta do redil das ovelhas”
Recordo o que bradava o Papa Leão XIII: “Ó Deus, eis que Teus inimigos se agitam; e os que Te odeiam levantaram as suas cabeças. Eles tramam um plano contra Teu povo, e conspiram contra Teus santos.”
Ao passo que orientava: “Nosso ofício é apontar o perigo, marcar quem são os adversários, e no máximo de nosso poder fazer uma barreira contra seus planos e procedimentos, para que não pereçam aqueles cuja salvação está confiada a nós!”
Coragem, pois o mistério da iniquidade está em ação!
Fonte: Templário de Maria (Facebook)
(…)
Na carta enviada pelo Santo Padre ao novo prefeito da Doutrina da Fé, indica-se que “te recomendo uma missão que considero muito valiosa. Tem como finalidade central custodiar a doutrina que brota da fé para dar razão de nossa esperança, mas não como inimigos que apontam e condenam. O Dicastério que presidirás, em outras épocas, chegou a empregar métodos imorais. Foram tempos onde mais do que promover o saber teológicos, possíveis erros doutrinas eram perseguidos. O que espero de vós é, sem dúvida, algo muito diferente”.
(…)
No horizonte pós-sinodal, a partir de alguns setores eclesiásticos já se está promovendo a mudança do Catecismo e do Código de Direito Canônico, e que hoje em dia encontram grande obstáculos nos documentos promulgados pela antiga Congregação durante a presidência do Cardeal Ratzinger:
– Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais
– Algumas reflexões acerca da resposta a propostas legislativas sobre a não-discriminação das pessoas homossexuais
– Carta sobre o atendimento pastoral da pessoas homossexuais – Homosexualitatis problema
Nesse ambiente, o novo Prefeito deve cumprir sua nova missão, marcada pela defesa de certas interpretações [heterodoxas] da Amoris Laetitia.
Fonte: InfoCatolica
Um UCAboy, um rapaz que estuda algum curso na Universidade Católica Argentina, envia as anotações de sua aula de “Introdução à Teologia” (…)
2. Tradição e Verdade Evangélica: Jesus se insere na tradição de seu tempo, mas com um princípio de inserção com ruptura. Circuncidou-se, mas não respeitou o sábado. Ele põe no centro o homem, acima da tradição. O cristão não deve ser um fariseu que cumpre a lei à risca, ele tem que romper todas as vezes que for necessário para sua humanidade. Esta ruptura criativa é central no cristão, e foi o que levou Jesus a Cruz. Crer que o Espírito está entre nós nos dá autoridade para ser rupturistas. Nisto a Igreja, principalmente a Igreja Católica, tem tradições que não condizem com os sinais dos tempos em que vivemos, sobretudo no plano moral. (…)
3. Sagrada Escritura. Do acontecimento ao texto.
[Seguindo a interpretação marxista da libertação, revelação = história]. Há quatro níveis: 1) o acontecimento. 2) Memória dos testemunhos e da tradição oral; 3) Escritura nas comunidades muitos anos depois da morte dos apóstolos; 4) Liberdade de espírito e sinais dos tempos: não podemos mudar a escritura, mas temos que reatualizá-la e reinterpretá-la.
[Mons. Víctor Fernández era o reitor da universidade e a professora e teologia do Ucaboy foi aluna do próprio Tucho em várias matérias]
Fonte: Caminante Wanderer
Na CELAM (durante o famoso encontro de Aparecida), Mons. Tucho disse em relação a formação nos Seminários: “Será visto quando conseguirmos que os seminários formem sacerdotes seculares, sacerdotes inseridos no mundo, e deixem de apostar numa fictícia formação monástica”.
O teólogo Tucho (…) considera que afirmar uma espiritualidade baseada nestes dois polos complementares – oração e apostolado – corresponde a uma conduta esquizóide (…). Para sua Excelência, o bom missionário faz da missão mesma sua oração ou discipulado (…). Em outras palavras, o importante é a atividade, porque a atividade mesma é oração. E muito seguro de sua genialidade teológica, propõe um patético exemplo que condiz com sua cultura e fineza de espírito: a dinâmica da bicicleta. Para que o farol de uma bicicleta acenda, não pode ficar muito tempo guardada na garagem. É necessário que se mova: só andando se ativa a lâmpada. (…) Como uma cavaleiro de uma nova cruzada, Tucho gastou seus últimos dez anos nesta batalha. É de sua autoria, de fato, o neologismo – muito difundido no jargão clerical argentino – de desmonastificar o padre diocesano, o qual não deve imitar o monge em suas longas horas de oração, nem sequer tentar aproximar-se disso, senão que está desafiado não a rezar, mas a ungir seus numerosos trabalhos paroquiais com oração.
Fonte: Caminante Wanderer
Várias críticas recebeu o arcebispo Víctor “Tucho” Fernández por ter alardeado em seu Facebook de que, em uma novela sacrílega [“Esperanza Mía”, sobre uma relação amorosa ilícita entre un sacerdote e uma monja], apareceu seu livro ‘Teología espiritual encarnada’. E, como não poderia deixar de ser, se defendeu como um gato de barriga para cima. Escreveu o seguinte em seu mural:
Ana Maria Picchio, que faz o papel de madre superiora na novela, diz: “Sou católica, com uma fé importante. Me criei próxima da igreja de São Francisco Solano e ali me ensinaram tudo. Aprendi ética… e minha toda minha família é muito católica… Minha mãe tinha um altarzinho em casa e minha mamá também… Rezo de manhã e à noite e na lista tenho a minha família e a meus amigos… Quando o filho de Quique Estévez sofreu um acidente, lhe disse: ‘Venha, vamos rezar à Virgem’… Lhe expliquei como rezar e a criança se salvou”. Algumas pessoas muito negativas dirão que isto não serve para nada, mas para mim é um testemunho público de fé católica. A luz vem mesclada com imperfeições, como sempre, mas Deus trabalha assim. Nisto eu prefiro seguir a valorização que o Papa faz da piedade popular, e não me arrogar na posição de um juiz ressentido. Jesus comia e bebia com os pecados, e o acusavam de misturar-se com eles, e inclusive de ser comilão e beberrão. Aqueles que estão em minha lista de amigos mas não me suportam, lhes recomendo que saiam, porque que sentido tem usar minha página para me pauladas? Aqui eu sou espontâneo e suponho que estou entre amigos.
[Detalhe: Ana Maria Picchio é uma grande promotora do casamento homossexual].
Fonte: Caminante Wanderer
Numa conferência, afirmou:
O matrimônio cristão é um “ideal belo”, mas quando se fala de “gradualidade” se pretende dizer que é preciso levar em consideração “a realidade concreta das pessoas que não podem chegar àquele ideal”, por isso devemos recordar aquela categoria do “bem possível” evocada pelo Papa Francisco na Evangelii gaudium”, à qual se deve aspirar “inclusive com o risco de nos sujarmos lama do caminho.
Fonte: Caminante Wanderer
Se não aprendermos a olhar ao outro de outra maneira, nada mudará. Se não aprendo olhar sua beleza para além de seu aspecto, de sua capacidade, de sua orientação sexual, ou o que quer que seja, se não aprendo a olhar para além de tudo, não conseguirei amar. Tal como vier, assim como é, goste eu ou não, ele vale mais do que tudo nesta terra. Cada irmão e cada irmã vale mais do que tudo nesta terra.
Vocês sabem que durante muitos séculos, a igreja foi em outra direção. Sem se dar conta, foi desenvolvendo-se toda uma filosofia e toda uma moral cheia de classificações para classificar as pessoas, para rotulá-las: Este é assim, este é assado. Este pode comungar, este não pode comungar. A este se pode perdoar; a este, não. É terrível que isso tenha acontecido na igreja. Graças a Deus, o Papa Francisco nos ajuda a nos libertar desses esquemas
Independentemente da pessoa nomeada, a carta [do Papa Francisco ao novo prefeito] é suficiente para causa uma grande preocupação sobre o futuro deste Dicastério. Provavelmente será um Dicastério para a Doutrina da Fé com pouco interesse na Doutrina, ou até mesmo oposto a ela. Entenderá seu papel como promotor do diálogo teológico, mas sem exercer nenhuma forma de controle e garantia doutrinal. Conceberá a si mesmo como o motor de um processo e não como o Dicastério que conduza ao fim do caminho. Será todo isto e talvez mais. Que não se pense, contudo, que deixará de ser dogmático ou que não será inflexível. Será sim, mas de um dogmatismo sem verdade e centrado na praxis. Aqueles que não se ajustarem às novas práticas serão condenados e perseguidos. E até mesmo a mera “resistência” será convertida em uma acusação
Fonte: Brújula Cotidiana
Curitiba,