Nós não queremos converter o jovem a Cristo nem à Igreja Católica nem nada disso, absolutamente. Nós queremos é que seja normal que o jovem cristão católico diga e testemunhe que o é; que o jovem muçulmano, judeu ou de outra religião também não tenha problemas em dizer que o é e o testemunhe; aquele jovem que não confessa religião nenhuma se sinta à vontade e não se sinta estranho porque é assim ou é de outra maneira, e que todos entendamos que a diferença é uma riqueza.
Entrevista à RTP
[…] Explicando-se, dom Américo Aguiar disse à ACI Digital que o que se quer na JMJ é “que todos estes jovens, de todos os países do mundo, regressando às suas geografias e vidas desejem mudar as suas vidas, mudar o mundo. Queremos que se interroguem sobre as suas vocações… sobre a razão da nossa alegria”.
“A JMJ nunca foi, não é, nem deverá ser um evento para proselitismos, antes pelo contrário, é e deve ser sempre, uma oportunidade para nos conhecermos e respeitarmos como irmãos”. Segundo ele, “a Igreja não impõe, propõe. Que bom estarmos todos disponíveis para dar testemunho de Cristo Vivo e confiar na transformação que só Cristo Vivo consegue operar nas nossas vidas”, disse. […]
“O que nunca muda é o que Jesus nos pede: acolher o outro como irmão”, disse o futuro cardeal. “A descoberta da presença de Jesus Vivo acontece diariamente no encontro entre todos os que se interrogam sobre Deus”.
Segundo dom Américo, “a conversão acontece pelo testemunho, não pela imposição. A conversão acontece no coração, não na razão. Porque assente no mistério maior da Encarnação e na Ressurreição. Falamos de Deus, anunciamos o Filho, experienciamos o Espírito. E todos podemos ser, somos e procuramos ser os discípulos de Jesus que nos continua a dizer para anunciarmos a Sua Palavra, para darmos testemunho do Seu Amor por todos”. […]
Fonte: ACI Digital
Curitiba,